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Brasil

Autárquicas no Brasil põem à prova Bolsonaro

Os brasileiros vão este domingo, 29 de Novembro, às urnas para a segunda volta das eleições municipais. Este escrutínio tem valor de teste para Jair Bolsonaro, dois anos depois da sua eleição.

Eleitora vota nas eleições autárquicas no Brasil.
Eleitora vota nas eleições autárquicas no Brasil. © Ricardo Moraes, Reuters
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Cinquenta e sete municípios brasileiros votam este domingo, 29 de Novembro, na segunda volta das eleições autárquicas que decorrem em plena crise económica e sanitária. 

Cerca de 38 milhões de eleitores de cinquenta e sete cidades participam este domingo na segunda volta das eleições autárquicas, em capitais regionais importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre. Esta segunda volta acontece em cidades com mais de 200.000 eleitores onde o candidato mais votado não conseguiu metade dos votos válidos.

A primeira volta, que decorreu há duas semanas, ficou marcada por um avanço dos tradicionais partidos de centro e centro-direita, enquanto apenas dois dos treze candidatos apoiados pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, da extrema direita, foram eleitos e outros dois continuam na corrida deste domingo.

Dos candidatos da extrema-direita que Jair Bolsonaro apoiou nas grandes cidades, só dois disputam a segunda volta. É o caso aqui no Rio de Janeiro do autarca Marcelo Crivella, pastor evangélico próximo do Presidente.

"A parcela que o apoia está cada vez menor. Do ponto de vista ideológico ainda é cedo para dizer. Do ponto de vista da politica pública, a população está a aliar-se aos candidatos do centro, então ele vai ter que ir para lá, se quiser ficar até 2022", descreve Lourenço, eleitor no bairro do Leme no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, o autarca de centro-direita Bruno Covas enfrenta Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade, que tem o apoio do ex-presidente Lula e representa uma nova esperança para os eleitores de esquerda.

Para votar, os eleitores são obrigados a usar máscara e têm de respeitar o distanciamento social, foi ainda pedido aos eleitores para levarem uma caneta. As autoridades garantiram que haveria álcool gel disponível para uso antes e depois do voto nas urnas electrónicas.

Esta segunda volta acontece numa altura em que os casos de Covid-19 voltam a aumentar no pais. No Rio de Janeiro, 150 pessoas com Covid-19 aguardam em filas de espera para serem internadas no hospital.

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