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#Vacina/Covid-19

Vacina da Moderna renova esperanças na luta contra a Covid-19

A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna anunciou, na segunda-feira, que a sua vacina contra o novo coronavírus, ainda em testes, demonstrou ter uma eficácia de 94,5%.

Empresa de biotecnologia Moderna. Cambridge, Massachussetts, Estados Unidos. 16 de Novembro de 2020.
Empresa de biotecnologia Moderna. Cambridge, Massachussetts, Estados Unidos. 16 de Novembro de 2020. AFP - MATTHEW HEALEY
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As esperanças mundiais de vencer a pandemia de covid-19 aumentaram ontem depois de a empresa de biotecnologia norte-americana Moderna ter anunciado que a sua vacina contra o novo coronavírus demonstrou uma eficácia de 94,5%.

A notícia surge uma semana depois da vacina concorrente da Pfizer e BioNTech ter sido apresentada como eficaz a 90%. Também o centro de pesquisas estatal russo Gamaleya e o fundo soberano de investimentos da Rússia reportaram 92% de eficácia para a sua vacina Sputnik V.

Os resultados da vacina da Moderna surgem de um teste clínico de fase 3 com mais de 30.000 participantes. A empresa disse esperar ter 20 milhões de doses prontas até ao final do ano.

A Organização Mundial da Saúde falou em notícias "animadoras", mas advertiu que faltam meses para uma disponibilidade generalizada das vacinas e mostrou-se preocupada com o aumento dos casos em muitos países. O director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, avisou que "uma vacina por si só não acabará com a pandemia" e que "os países que estão a deixar que o vírus se propague sem controlo estão a brincar com fogo".

Esta terça-feira, o número de infecções no mundo pelo vírus SARS-CoV-2 superou os 55 milhões, enquanto o número de mortes ultrapassou os 1,3 milhões, de acordo com dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins.

Os Estados Unidos são o país que lidera em número de casos e mortes, 11,2 milhões e 247.220 óbitos. Depois, os países mais afectados em número de infecções são a Índia com 8,8 milhões, Brasil com 5,8 milhões, França com mais de dois milhões, Rússia com 1,9 milhões e Espanha com 1,4 milhões.

Em óbitos, depois dos Estados Unidos, o país mais afetado é o Brasil (166.014), seguido pela Índia (130.519), México (98.861), Reino Unido (52.240), Itália (45.733 mortes), França (45.122), Irão (41.979), Espanha (41.253) e Argentina (35.727), segundo o JHU.

Um outro balanço feito pela agência francesa AFP diz que a Covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infecção em todo o mundo.

 

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