A duas semanas de eleição Trump tenta convencer Estados Indecisos

Há duas semanas do esrutínio para a eleição presidencial dos Estados Unidos, as mais recentes sondagens de opinião apontam para um recuo de Donald Trump nos chamados "Estados Indecisos" (Swing States), que tinham proporcionado a vitória ao chefe de Estado cessante, em 2016. Por seu lado o democrata Joe Biden, líder nas intenções de voto, optou pela preparação do seu debate final com Trump, em vez de efectuar campanha.

Publicado a: 20/10/2020 - 20:59

Em desvantagem nas intenções de voto, nomeadamente nos chamados "Swing States", Donald Trump pensa que ainda pode vencer o seu rival democrata Joe Biden, a duas semanas da eleição presidencial. © DR

Por: RFI

Contrariamente à Joe Biden, seu rival democrata à eleição presidencial, o republicano Trump considera que a sua presença activa na estrada da campanha, bem como os ataques pessoais à Biden, modificarão a tendência actual nos Estados Indecisos (Swing States), onde as intenções de voto não lhe são favoráveis.

Paralelamente, Donald Trump, solicitou na terça-feira ao Procurador da República, uma investigação sobre supostos crimes de Joe Biden, assim como acusou, mais uma vez, o democrata de corrupção.

O chefe de Estado cessante norte-americano, afirmou durante uma emissão do canal de televisão Fox News, que estava a ganhar terreno eleitoral, mas segundo os analistas em Washington, não existem sinais evidentes da citada recuperação, nem recuo por parte do seu rival democrata à Casa Branca Joe Biden, a 14 dias da eleição de 3 de Novembro.

Nesta terça-feira,Donald Trump desloca-se à Pensilvânia, Estado Indeciso, onde ele vai tentar convencer os eleitores frustados com o impacto da paragem económica e do distanciamento social provocados pela epidemia de Covid-19.

A última sondagem de opinião, realizada conjuntamente pelo New York Times e o Siena College, revela que Joe Biden mantem um avanço de 9 pontos a nível nacional.

Embora esta última sondagem reflita um consenso, outros inquéritos paralelos apontam para ma situação idêntica à de 2016 e prevêm um escrutínio mais complicado, com uma vantagem para Biden, de apenas 2,3 pontos.