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#Bolívia/Presidenciais

Luis Arce assumiu a vitória nas presidenciais da Bolívia

Na Bolívia, o socialista Luis Arce assumiu a vitória nas eleições presidenciais deste domingo. Segundo uma sondagem à boca das urnas, o delfim de Evo Morales deverá vencer sem precisar de ir a uma segunda volta.

O socialista Luis Arce assumiu a vitória às eleições presidenciais deste domingo. La Paz, 19 de Outubro de 2020.
O socialista Luis Arce assumiu a vitória às eleições presidenciais deste domingo. La Paz, 19 de Outubro de 2020. AFP - RONALDO SCHEMIDT
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Em conferência de imprensa, Luis Arce, o delfim do antigo presidente socialista Evo Morales, disse que a Bolívia "voltou à democracia” e que ia “constituir um Governo de unidade nacional".

Quando ainda estavam apenas apurados 5% dos votos, uma sondagem à boca das urnas do Instituto Ciesmori e publicada pelo canal televisivo Unitel, deu a Luis Arce 52,4% dos votos, largamente acima do centrista Carlos Mesa (31,5%). Para vencer à primeira volta, basta 40% dos votos e mais 10 pontos percentuais que o principal rival.

Evo Morales - que vive na Argentina desde que renunciou à Presidência em Novembro do ano passado por denunciar a existência de um golpe de Estado - deu os "parabéns" aos vencedores e garantiu que este foi um "dia histórico” em que "a democracia foi recuperada".

Luis Arce, de 57 anos, trabalhou 18 anos no Banco Central da Bolívia, foi ministro da Economia durante a presidência de Evo Morales, é uma das figuras da esquerda latino-americana que soube aproveitar o capital político do antigo Presidente e é considerado como o arquitecto do “milagre económico da Bolívia”.

Durante a campanha eleitoral, Luis Arce sublinhou que o PIB foi multiplicado por 4 durante a presidência de Evo Morales, com uma média de crescimento de 4,9% entre 2004 e 2014, que a pobreza foi reduzida de 60% para 37% e que indigência passou de 38% para 13%.

No entanto, o crescimento tem diminuído desde 2014 e a dívida pública tem aumentado por causa da queda do preço das matérias-primas, como o gás, o lítio, o ferro e o cobre. Além disso, a Bolívia foi duramente afectada pela pandemia de Covid-19, com mais de 8.400 mortos entre os 11 milhões de habitantes.

 

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