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França/sociedade

Manifestação em Paris e noutras cidades em homenagem à professor decapitado

Milhares de  pessoas  manifestaram neste domingo em Paris, na Praça da República,  em homenagem de Samuel Paty,o  professor de história e geografia, decapitado na sexta-feira  na região parisiense por ter mostrado caricaturas do profeta Maomé, durante uma aula sobre a liberdade de  expressão. Durante a  manifestação viam-se dísticos como "não ao totalitarismo do pensamento", e  "Sou professor", bem como ouviam-se  slogans  como   "liberdadde de expressão,liberdade de ensino".  

Manifestação em homenagem , ao professor decapitado,  na Praça da República em Paris. 18 de Outubro de 2020
Manifestação em homenagem , ao professor decapitado, na Praça da República em Paris. 18 de Outubro de 2020 © RFI/K.Gulia
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Na manifestação da  Praça  da  República em  Paris, na  qual milhares  gritavam   também "Sou Samuel",  em  memória  da  Samuel Paty , o professor assassinado, participaram  o  Primeiro-ministro  Jean Castex, a  presidente  da Câmara  de Paris, Anne Hidalgo, a  presidente da  região parisiense, Île de France, Valérie Pécresse  e  o  líder do partido, A França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon.

 

A  manifestação tinha como objectivo homenagear Samuel Paty,  defender a liberdade  de expressão  e  apelar  à  união dos franceses.

O presidente da associação SOS Racismo, Dominique Sopo, presente igualmente na manifestação parisiense, sublinhou a necessidade de se valorizar alguns princípios republicanos.

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Dominique Sopo 18 10 2020

   "Nós  temos  que saber  unir-nos para  dizer  com vigor  e clareza, quais são os princípios que constituem a nossa sociedade, a nossa  democracia e  ser capaz  de dizer  também  que não se responde ao  ódio com ódio, mas sim com mais liberdade, igualdade e fraternidade".

                                                                                 (Dominique  Sopo)  

Manifestações  tiveram  também lugar nas cidades de Lyon, Toulouse, Strasbourg, Nantes, Marselha, Lille  e Bordeaux.

Abdullakh Anzorov  de  18  anos e  autor do crime  que colocou a França em estado de choque, tinha no seu telemóvel uma fotografia de Samuel Paty, assim como uma mensagem na qual confirmava ter decapitado o professor  de história e geografia.

 

No âmbito da investigação judicial, sobre  o assassínio  de Samuel Paty, onze  pessoas  permanecem  sob custódia  da  polícia. 

                                                                      

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