União Europeia aprova sanções contra Lukashenko
Os ministros dos europeus Negócios Estrangeiros chegaram acordo sobre o princípio de adicionar o presidente Alexander Lukashenko à lista de bielorrussos que serão sancionados pela União Europeia.
Publicado a:
Os chefes da diplomacia da União Europeia acordaram avançar com sanções contra o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, reforçando as medidas restritivas adotadas contra repressores das manifestações pacíficas no país, anunciou o Alto Representante para Política Externa
«A situação não está a melhorar na Bielorrússia. A União Europeia está pronta para impor sanções adicionais contra entidades oficiais, contra líderes e contra Alexander Lukashenko".
Foi este o texto aprovado, ontem, pelos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros. Os 27 reiteram que a eleição presidencial na Bielorrússia, realizada a 9 de Agosto, não foi livre nem justa e que Alexander Lukashenko não tem nenhuma legitimidade democrática.
Lukashenko na mira da União Europeia
A decisão surge depois de um primeiro pacote de medidas restritivas – incluindo limitações à circulação ou congelamento de bens e contas – que abrangeu cerca de 40 personalidades ligadas ao regime bielorrusso e que foi oficialmente aprovado pelo Conselho Europeu, no passado dia 2 de Outubro.
Nessa altura, os europeus tinham optado por deixar Alexander Lukashenko fora das sanções, na esperança de fazê-lo aceitar a mediação internacional e um diálogo com a oposição, mas essa posição alterou-se devido ao comportamento do Presidente bielorrusso.
Ontem, a polícia bielorrussa anunciou que vai recorrer “se necessário” a balas reais e a “equipamentos especiais” para travar os protestos anti-governamentais no país, advertiu o ministério do Interior da Bielorrússia, argumentando que a contestação se radicalizou.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro