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Rússia/Irão/Relações internacionais

Rússia tenciona cooperar militarmente com Irão após fim de embargo

 A Rússia tenciona desenvolver a coopperação militar com o Irão, quando o embargo internacional sobre a venda de armas ao país do Médio-Oriente, expirar no dia 18 de Outubro. O anúncio da intenção de Moscovo foi  efectuado pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergueï Riabkov. Riabkov  considerou  que o pós-resolução 2231 da Onu abre perspectivas de cooperação no plano militar com Teerão.      

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Serguei Riabkov declarou que  o fim do embargo a venda de armas convencionais ao Irão abre perspectivas de cooperação militar com o país do Médio-Oriente.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Serguei Riabkov declarou que o fim do embargo a venda de armas convencionais ao Irão abre perspectivas de cooperação militar com o país do Médio-Oriente. © @AFP/YURI CORTEZ
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O  embargo sobre a  venda  de armas ao Irão foi estabelecido pela resolução 2231 do Conselho de  Segurança das  Nações Unidas,  cuja  vigência atinge o seu  termo  no dia  18  de  Outubro.  

Segundo o  vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergueï Riabkov, o fim do referido  constragimento abre  perspectivas  para  um  reforço da  cooperação militar entre Moscovo e Teerão.

Riabkov declarou a  agência  noticiosa  russa  Interfax, que  as modalidades da cooperação entre  Rússia e o Irão  serão definidas posteriormente.

De acordo com o número dois da diplomacia russa, os  mecanismos  da referida  cooperação não serão determinados em função  das acções ilegais dos Estados Unidos, país que Riabkov acusa de querer intimidar  o mundo inteiro.

O embargo  a  venda de armas convencionais ao Irão termina no próximo mês, depois de os Estados Unidos terem fracassado na sua  tentativa, para obter o apoio dos membros das Nações Unidas à  novas sanções contra Teerão.

A administração Trump manifestou a semana passada a sua vontade de relançar as sanções aplicadas ao Irão antes da assinatura, em Julho de 2015, do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, conhecido jurídicamente sob a fórmula anglo-saxónica  de "Joint Comprehensive Plan of Action".

Os Estados Unidos retiraram-se estrondosamente do acordo em Maio de 2018, mas  o secretário de Estado norte-americano Michael Pompeo continua a reivindicar a participação do seu país no JCPA, o que é rejeitado pelo Conselho de Segurança  da ONU, bem como pelos aliados europeus de Washington. 

Estes últimos consideraram que a  decisão de Washington, de reactivar as sanções anteriores à Julho de 2015, não dispunha de uma base legal.

O ministro dos  Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguëi  Lavrov vai reunir-se na quinta-feira, em Moscovo,com o seu homólogo iraniano, Mohammed Javad Zarif.

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Rússia pretende cooperar militarmente com o Irão após fim do embargo

             

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