Após incêndio migrantes de Lesbos serão acolhidos por outros países
Depois do incêndio de quarta-feira passada no acampamento de migrantes da ilha grega de Lesbos, o agravamento da precariedade da situação leva a União Europeia a acelerar a transferência dos refugiados para outros países do bloco europeu. O Primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsokakis, afirmou que a questão do acolhimento de migrantes não deve ser limitada ao seu país e à Itália. Grécia e Itália são os dois membros da União Europeia, em cuja costas atracam os migrantes que procuram chegar a Europa.
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O Primeiro-ministro da Grécia Kyriakos Mitsokakis, anunciou na sexta-feira que o campo de refugiados "Moria", na ilha de Lesbos, vai ser reconstruído, mas sublinhou que não cabe somente à Grécia e à Itália assumirem a questão do acolhimento dos migrantes,no seio da União Europeia.
Mitsokakis deseja que o problema migratório seja resolvido conjuntamente pelos Estados do bloco europeu.
O chefe do governo grego reuniu-se na sexta-feira com o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, que se deslocou a Lesbos para garantir o apoio da União Europeia às autoridades locais.
Vários Estados membros da União Europeia, com destaque para a Alemanha e a França manifestaram a vontade de acolher uma parte dos migrantes que residiam no acampamento de "Moria" em Lesbos , destruído por um incêndio nos dia 8 e 9 de Setembro.
No âmbito da repartição dos migrantes por países da União Europeia, a França propôs acolher quatrocentos, entre os quais adolescentes não acompanhados.
Há muito tempo que, o governo de Atenas protesta contra o facto dos seus parceiros europeus limitarem-se a disponibilizar fundos para a gestão do acolhimento de refugiados, sem envidar verdadeiros esforços para ajudar a Grécia e a Itália a resolver o problema.
Depois do incêndio que destruiu o acampamento "Moria", vários migrantes expressaram o desejo de partir da ilha de Lesbos para outros países do norte da Europa.
Migrantes de Lesbos serão acolhidos por outros países
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