Repercussões de anti-racismo levam L'Oréal a suprimir termos de seus produtos
O movimento anti-racismo mundia desencadeado pela morte, no dia 25 de Maio em Minneapolis, do afro-americano George Floyd, leva a empresa francesa de cosméticos, L'Oréal, a suprimir dos produtos palavras consideradas ofensivas, como por exemplo "branqueamento".
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A onda de protestos anti-racistas, em curso no mundo depois da morte do afro-americano George Floyd por um polícia euro-americano de Minneapolis, no dia 25 de Maio, faz com que a firma francesa L'Oréal decida retirar dos seus produtos destinados a uniformizar a pele termos como "branco", "branqueamento" , "claro" , "clareza" "clareamento".
A decisão foi anunciada neste sábado, através de um comunicado em inglês publicado pela L'Oréal. A empresa não deu pormenores sobre a sua decisão, nem quando as embalagens dos produtos que veiculam as palavras atrás citadas, serão retirados da venda.
L'Oréal é o segundo fabricante de cosméticos a decidir suprimir os referidos termos, depois da filial Unilever, que optou em mudar o nome do produto "Fair & Lovely", creme destinado a clarear a pele.
A empresa anglo-holandesa prometeu, que de agora em diante não recorrerá ao termo "Fair" , claro, porque a marca está empenhada em celebrar todos os tons de pele.
A dimensão dos protestos anti-racistas, causados pela morte por asfixia de George Floyd, no mundo inteiro pressiona as empresas e grupos comerciais.
Nos Estados Unidos, vários grupos como "Mars" e "Oncle Ben's", vão reflectir numa mudança de identidade visual, de forma a se adaptar a evolução da sociedade.
Repercussões de anti-racismo levam L'Oréal a suprimir termos dos seus cosméticos 27 06 2020
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