Luísa Semedo: «A luta contra o racismo não vai ser confortável»
O mundo inteiro tem-se mobilizado na luta contra o racismo, isto após a morte dramática do afro-americano George Floyd.
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Ouvir - 09:23
Uma morte que acabou por despoletar uma vaga de indignação contra as violências policiais recorrentes nos Estados Unidos e contra as desigualdades nos diferentes países. Uma revolta que estava subjacente mas que tem saído às ruas nestas últimas semanas.
Os manifestantes, na vontade de igualdade entre os seres humanos, também têm tentado remover estátuas de figuras controversas no que diz respeito à escravatura.
Este sábado em Paris decorreu nova manifestação. Centenas de pessoas pediram justiça e verdade no caso de Adama Traoré, um jovem negro, francês de origem maliana, que morreu duas horas depois de ter sido detido pela polícia. Os manifestantes protestaram também contra as violências policiais e contra o racismo.
Luísa Semedo, activista luso-cabo-verdiana, analisou para a RFI todas estas situações em torno da morte de George Floyd e do racismo, ela que vai abordar estes temas nas redes sociais através da Associação MigraCult, na qual é Presidente.
Luísa Semedo, activista luso-cabo-verdiana
A nossa convidada especial era Luísa Semedo, doutorada em Filosofia pela Universidade da Sorbonne.
Recorde-se que o afro-americano George Floyd morreu a 25 de Maio assassinado pelo ex-polícia branco Derek Chauvin.
CONVIDADA 13-06-2020 MM
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