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Caso Maddie/Alemanha/Portugal

Caso "Maddie" desaparecida em Portugal em 2007 novo suspeito e novos indícios ?

Um cidadão alemão que vivia no Algarve, no sul de Portugal, em 2007, quando desapareceu a menina britânica "Maddie" McCann na altura com 4 anos, é suspeito do rapto da criança e está actualmente detido no seu país natal por outro crime, mas a polícia alemã admite que "Maddie" teria sido assassinada.

Kate e Gerry McCann, os pais de Maddie, criança de 4 anos desaparecida em Portugal em 2007, mostram uma fotografia da criança "envelhecida" para facilitar as buscas  A polícia alemã afirma investigar um suspeito, um alemão pedófilo de 43 anos, que está preso por outro caso.
Kate e Gerry McCann, os pais de Maddie, criança de 4 anos desaparecida em Portugal em 2007, mostram uma fotografia da criança "envelhecida" para facilitar as buscas A polícia alemã afirma investigar um suspeito, um alemão pedófilo de 43 anos, que está preso por outro caso. REUTERS/Andrew Winning/Files
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Treze anos após o desaparecimento da britânica Madeleine McCann em Portugal, a identificação de um novo suspeito, um cidadão alemão já condenado por pedofilia, faz reviver a esperança de esclarecer o mistério que envolve esse caso.

 Marcando um novo desenvolvimento nesta notícia que manteve o planeta em suspense, a polícia alemã anunciou na quarta-feira (3/06) que investigava esse novo suspeito e lançou um apelo a possíveis testemunhas.

Trata-se de um pedófilo reincidente, cidadão alemão de 43 anos, actualmente preso no seu país "por outro caso", cujo nome, nem fotografia foram revelados.

Madeleine McCann desapareceu de seu quarto dia 3 de maio de 2007, a poucos dias de seu aniversário, num apartamento turístico na Praia da Luz, Algarve, no sul de Portugal, onde passava as férias com a família.

Os pais de "Maddie" chegaram a ser detidos e finalmente inocentados durante uma rocambolesca investigação, que terminou com a demissão do inspetor-chefe português encarregado do caso.

Depois de fechá-lo em 2008, a polícia portuguesa reabriu o caso cinco anos depois, sem sucesso, mas esta quinta-feira voltou a interrogar testemunhas e confirmou que "elementos parecem mostrar a participação do cidadão alemão de 43 anos, com antécédentes criminais", que residiu em Portugal entre 1996 e 2007.

Ele foi identificado, graças a uma "estreita colaboração" entre as polícias alemã, britânica e portuguesa, após informações recebidas pelos britânicos, depois de um apelo lançado por ocasião do décimo aniversário do desaparecimento.

A polícia britânica iniciou sua própria investigação em julho de 2013, enquanto a Justiça portuguesa continua suas investigações e realiza audiências de testemunhas.

Segundo a polícia alemã, há indícios de que o suspeito também ganhava a vida "cometendo crimes, incluindo assaltos em complexos hoteleiros e apartamentos de férias", além de tráfico de drogas.

O pedido de informações se refere, em particular, a dois números de telefone e a dois veículos que ele teria usado: um Jaguar XJR 6 de cor escura registrado em Augsburg, na Baviera, e uma camioneta Volkswagen T3 Westfalia branca e amarela com matrícula portuguesa, que poderia ter sido utilizado para rapar "Maddie" a 3 de maio de 2007.

Vários jornais britânicos citam comentários feitos no ano passado pelo ex-polícia português encarregado da investigação, Gonçalo Amaral, que na época, disse que os investigadores se voltaram a concentrar num pedófilo alemão, que havia sido removido da lista de suspeitos em 2008 e que havia falado sobre Madeleine em discussões on-line.

 

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