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Aviação

30 mil postos de trabalho ameaçados na companhia aérea Emirates

De acordo com a agência financeira Bloomberg, a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, a Emirates, uma das mais importantes a nível mundial, equaciona a supressão de 30 mil postos de trabalho, perante o impacto negativo da crise do coronavírus.

A Emirates pretende deixar de utilizar 40% dos seus A380.
A Emirates pretende deixar de utilizar 40% dos seus A380. AFP/File
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Apesar de ainda na semana passada ter anunciado pelo 32° ano consecutivo benefícios limpos de 288 milhões de dólares, receitas superiores àquelas registadas no ano passado que se devem não só aos mais de 52 milhões passageiros que transportou até à suspensão das suas ligações em Março, mas também à diminuição do custo do combustível, a Emirates não escapa ao impacto do coronavírus sobre a economia mundial.

 

Com a sua frota de 257 aviões em terra desde Março, nem as suas amplas reservas para enfrentar a crise, nem a reabertura esta semana de varias ligações a partir de Dubai, nomeadamente para Paris, trazem alívio à Emirates. Com efeito, a direcção da companhia antecipa um período de pelo menos 18 meses antes que a procura de viagens volte à normalidade, dai que na sua óptica seja necessário um plano de redução das despesas.

 

As restrições poderiam passar pela supressão de 30 mil dos seus cerca de 105 mil postos de trabalho, o que representa um corte de 30% dos seus efectivos.

 

A companhia equaciona igualmente retirar da sua frota 46 dos seus 115 Airbus A380, considerados antigos e gulosos em combustível pela direcção da companhia que desde já avisou que vai abrandar as encomendas nos anos vindouros. Refira-se contudo que ainda antes da crise, em Novembro do ano passado, a Emirates encomendou 50 aviões de última geração Airbus A350-900 pelo valor de 16 mil milhões de dólares e cuja entrega gradual deveria estender-se de Maio de 2023 até 2028.

 

 

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