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Portugal

Rui Pinto sai da prisão e passa a cooperar com PJ

Grande reviravolta no caso Rui Pinto. Contra tudo o que era expectável, o pirata informático sai da prisão e passa a colaborar com a Polícia Judiciária (PJ) portuguesa.

O "hacker" português Rui Pinto no tribunal de Budapeste, na Hungria no 5 de Março de 2019.
O "hacker" português Rui Pinto no tribunal de Budapeste, na Hungria no 5 de Março de 2019. AFP/Archives
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Rui Pinto, criador do "Football Leaks" e autor das revelações do "Luanda Leaks", estava em prisão preventiva desde Março de 2019 e, esta quarta-feira, foi colocado em prisão domiciliária, em habitação disponibilizada pela Polícia Judiciária e sem acesso à internet, após um acordo em que aceitou colaborar com a Justiça portuguesa.

O despacho da juíza Cláudia Pina justifica a alteração da medida de coação com uma mudança de atitude por parte de Rui Pinto. De acordo com o despacho judicial, o hacker, apresenta “agora um sentido crítico e uma disponibilidade para colaborar com a justiça”.

“A defesa de Rui Pinto congratula-se com esta decisão, e confia que outros passos serão dados no sentido da total liberdade do seu constituinte, cujas revelações já muito contribuíram para o combate à grande criminalidade, nomeadamente no âmbito do crime económico”, sublinharam os advogados William Bourdon, Francisco Teixeira da Mota e Luísa Teixeira da Mota.

Na posse da investigação estão dez discos rígidos encriptados por Rui Pinto e aos quais a PJ ainda não conseguiu aceder. Suspeita-se que os discos rígidos contenham informação bombástica sobre corrupção e teias de influência no mundo do futebol, da política, dos negócios, da banca ou da advocacia.

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