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Mundo

Jared Kushner apresenta plano para Médio Oriente

O assessor do Presidente norte-americano, Jared Kushner, apresenta esta quinta-feira, no Conselho de Segurança da ONU, um plano de paz para o Médio Oriente.

Jared Kushner, genro e assessor de Donald Trump, 17 de Março 2017 na Casa Branca.
Jared Kushner, genro e assessor de Donald Trump, 17 de Março 2017 na Casa Branca. REUTERS/Jim Bourg/File Photo
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O plano americano, supervisionado por Jared Kushner, genro e assessor de Donald Trump, está longe das resoluções adoptadas até agora pelas Nações Unidas.

A proposta do Presidente norte-americano autorizaa a anexação de partes importantes da Cisjordânia, o território palestiniano ocupado desde 1967, que inclui o estratégico Vale do Jordão.

Além disso, propõe criar uma capital de um eventual estado palestiniano em Abu Dis, um subúrbio de Jerusalém. Os palestinianos querem que Jerusalém Oriental seja a capital do Estado.

Esta quinta-feira, Washington pediu uma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança para a apresentação e defesa do projecto defendido por Jared Kushner.

Esta semana, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou ser um "guardião" do direito internacional no conflito israelo-palestiniano.

"Estamos totalmente comprometidos com uma solução de dois Estados (...) baseada no direito internacional, nas resoluções do Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU e nas fronteiras de 1967", acrescentou.

Os palestinianos confirmaram formalmente, por meio da Tunísia e da Indonésia, dois membros não permanentes do Conselho de Segurança, o pedido de uma reunião do Conselho para terça-feira, 11 de Fevereiro, com o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, para manifestar a rejeicção do plano americano.

União Africana repudia plano para o Médio Oriente

Na terça-feira também o presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, repudiou o plano de paz para o Médio Oriente do Presidente norte-americano, considerando que “ignorar os legítimos direitos do povo palestiniano” representa “uma grave violação dos direitos fundamentais”.

“O recente plano americano-israelita, conhecido como de acordo do século, foi elaborado sem nenhuma consulta com os representantes legítimos do povo palestiniano”, considerou Moussa Faki Mahamat, num comunicado divulgado esta terça-feira.

A UA transmitiu a sua “grande preocupação” em relação a este novo plano, apresentado na semana passada em Washington e que é considerado favorável aos interesses de Israel.

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