Trump louva “êxito", Pelosi rasga discurso
Na véspera de o Senado se pronunciar sobre uma eventual destituição de Donald Trump, o presidente norte-americano fez um discurso do Estado da União em que declarou que o seu Governo reverteu a "decadência económica" nos Estados Unidos. Porém, a presidente da Câmara dos Representantes rasgou uma cópia do seu discurso, que considerou como "um manifesto de falsidades", e depois de Trump não a ter cumprimentado.
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O presidente norte-americano, Donald Trump, falou em “grande êxito económico", com a criação de emprego, descida de impostos, luta "por acordos comerciais justos e recíprocos" e fez questão de anunciar que, no início do próximo ano, o muro na fronteira com o México vai ter mais de 800 quilómetros construídos.
Porém, a protagonista da noite foi a presidente da Câmara dos Representantes. Quando o presidente chegou, Nancy Pelosi estendeu-lhe a mão, mas Donald Trump não a cumprimentou. A presidente da Câmara dos Representantes, democrata, esperou que ele terminasse de falar e, no final, rasgou uma cópia do seu discurso que considerou como "um manifesto de falsidades".
Entretanto, no Iowa, a maratona das primárias democratas começou com um abalo para o antigo vice-presidente de Barack Obama. Joe Biden ficou em quarto lugar, bem longe do quase desconhecido Pete Buttigieg - antigo autarca de uma pequena cidade do Indiana e que ficou em primeiro lugar - e também atrás dos senadores Bernie Sanders e Elizabeth Warren.
As sondagens eram, porém, favoráveis a Joe Biden, o que levanta uma questão de fundo: nos Estados Unidos de 2020, um homem branco, de 77 anos, com um posicionamento politico centrista e que passou mais de 40 anos em Washington, será capaz de mobilizar uma base eleitoral democrata que aspira cada vez mais a uma mudança radical?
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