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CINEMA/MACAU

Ano recorde para cinema macaense

Termina nesta terça-feira, 10 de Dezembro, o 4° Festival internacional de cinema de Macau. O certame contou com um recorde de cinco estreias de longas metragens no ano em que se assinala o vigésimo aniversário da transferência de soberania de Portugal para a China.

Years of Macau (Anos de Macau), longa metragem composta de nove curtas metragens macaenses.
Years of Macau (Anos de Macau), longa metragem composta de nove curtas metragens macaenses. IFFAM
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Na lista das cinco longas metragens consta "Years of Macau", uma longa metragem composta de nove curtas de realizadores locais.

O projecto foi coordenado pela cineasta local Tracy Choi, prémio do público na primeira edição do festival com "Sisterhood" (irmandade feminina), que tinha na altura abordado uma história de amor entre duas macaenses.

Aqui cada um dos nove cineastas escolhia um ano qualquer, entre 1999 e a actualidade, pretexto para nove histórias diferentes, incluindo o reencontro com as raízes de uma chinesa que veio trabalhar para Macau num filme de Tou Kin Hong "Go back home".

Este puzzle de histórias consegue escapar aos tradicionais chavões que têm ficado associados ao território, caso da violência das tríades ou da prostituição.

Esta série de filmes aborda aqui várias facetas da sociedade, dos concursos de talentos televisivos à presença  da numerosa comunidade filipina aqui radicada.

Dois dos cineastas do projecto, nomeadamente, são macaenses de adopção.

O português António Faria em "REC - Last days" remonta ao ano da transferência de soberania e a ligação entre uma chinesa e um português tentado em deixar o território, mas que finalmente acaba por cá ficar.

Por seu lado o russo Maxim Bessmertny realizou "Dirty Laundry", uma história burlesca na ilha de Coloane de dois amigos determinados em se desenvencilharem de uma máquina de lavar roupa.

Este é,diga-se, um território tantas vezes palco de rodagens internacionais para o cinema, como a emblemática Travessa da Paixão, na parte histórica de Macau.

20 anos após a transferência de soberania foi a vez da sétima arte local ter, pois, um grande destaque no Festival internacional macaense.

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Ano recorde para cinema macaense

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