Ancara começa a deportar jihadistas
A Turquia deu início ao processo de deportação para os países de origem os militantes do Daesh. Esta segunda-feira exportou um americano, um alemão e um dinamarquês e há outros 20 jihadistas estrangeiros na linha de expulsão, incluindo 11 franceses.
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Suleyman Soylu, o ministro turco do Interior, prometeu há três dias começar a deportar para os seus países de origem militantes do Daesh, presos na Turquia ou capturados recentemente no norte da Síria.
Dito e feito. Hoje pelo menos três jihadistas – um cidadão americano, um alemão e um dinamarquês - foram repatriados para os seus países de origem. O Governo turco anunciou, ainda, que nos próximos dias deportará mais 10 cidadãos alemães – homens, mulheres e crianças - 2 irlandeses e 11 mulheres e crianças francesas, familiares de militantes do Daesh.
Ontem, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan tinha anunciado que as prisões turcas acolhem mais de 1 000 militantes do Daesh, aos que se juntam mais umas dezenas ou centenas, capturados no norte da Síria nas últimas semanas durante a operação militar turca no país vizinho, contra as milícias curdas sírias, que Ancara também considera um grupo terrorista.
No norte da Síria há vários acampamentos e prisões que albergam militantes do Daesh e seus familiares, e que estavam à guarda das milícias curdas sírias desse o colapso do califado.
A Turquia, que sofreu nos últimos anos dezenas de atentados terroristas protagonizados pelos jihadistas, quer que a Europa comece a partilhar o fardo da gestão deste problema.
Com a colaboração de José Pedro Tavares, correspondente em Ancara.
Correspondência de Ancara
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