Chefe jiadista do estado islâmico morto numa operação americana
O Presidente americano, Donald Trump, anunciou, este domingo, a morte do chefe terrorista do movimento jiadista estado islâmico, Al Baghdadi, tendo agradecido a ajuda da Rússia, Turquia, Síria, Iraque e dos curdos. Ontem à noite, Trump, havia tuítado que algo de grandioso tinha acontecido prometendo mais tarde falar à nação.
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Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do movimento jiadista, estado islâmico, está morto, declarou hoje o Presidente americano, Donald Trump, numa declaração à nação, seguida duma conferência de imprensa, na Casa Branca, em Washington.
Trump, deslindava assim o seu tuíte de ontem à noite segundo o qual "algo de grandioso tinha acontecido" remetendo para mais tarde o anúncio agora feito.
O chefe do grupo jiadista, estado islâmico, califado autoproclamado em 2014 foi morto como "um cão", acrescentou o presidente Donald Trump.
"Ele não morreu como um herói, morreu como um cobarde", martelou o chefe da Casa Branca, precisando que al-Bagdhadi, "se tinha suicidado, accionando o seu colete de explosivos, gemendo e gritando, tentando fugir por um túnel, com 3 das suas crianças".
"Três dos seus filhos morreram com ele. Capturar ou matar Baghdadi era a prioridade absoluta do meu governo", disse ainda, o presidente americano.
Na operação levada a cabo no noroeste da Síria, morreram ainda 3 homens e 3 mulheres do jiadista Al-Bagdhadi.
Donald Trump, concluiu, dizendo que viu tudo "como num filme", pois, acompanhou ao vivo o desenrolar da operação de forças especiais americanas apetrechadas com videocâmaras.
Trump agradeceu os russos mas Moscovo relativiza o sucesso americano
O Presidente americano, aproveitou para agradecer a cooperação dos curdos das forças democráticas e forças da Rússia, Turquia, Síria e Iraque, que permitiram o êxito desta operação especial preparada no segredo total há algumas semanas no noroeste da Síria.
Estranho é que apesar de Trump ter agradecido a Rússia, o porta-voz do ministério russo da Defesa, declarou que a operação americana não foi um grande sucesso como afirma o chefe da Casa Branca e que ainda não tem provas da morte de Al-Baghdadi.
Mais tarde, Cremlin, corrigiu o ministério da Defesa, afirmando que se a morte do chefe jiadista vier a confirmar-se tal terá de ser vista como uma "contribuição maior" do presidente Trump.
Por cá, em França, o Presidente Macron, reagiu, no fim desta tarde, tuítando, que a "morte de Al-Baghdadi, é um duro golpe contra Daesh, mas é só uma etapa. O combate continua com os nossos parceiros da coligação internacional para que a organização terrorista seja definitivamente derrotada".
Morte do chefe jiadista Al-Baghdadi, numa operação americana no noroeste da Síria
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