A Amazónia continua a arder. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registou quase 2 500 incêndios em 48 horas em todo o Brasil.A antiga ministra brasileira do meio-ambiente Marina Silva afirmou que a situação "está fora de controlo"."A nossa casa queima literalmente, a Amazónia, o pulmão do nosso oxigénio, está em chamas, é uma crise internacional" escreveu o Presidente francês, Emmanuel Macron nas redes sociais, pouco depois de na mesma rede social o secretário-geral da ONU António Guterres ter escrito estar "profundamente preocupado".O presidente francês alega que o seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro lhe mentiu sobre a questão ambiental durante a cimeira do G20 em Osaka e promete opor-se ao Acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Mercosul.O Presidente francês propôs que a "crise internacional" provocada pelo incêndio da floresta amazónica, seja uma prioridade na cimeira do G7 que começa este sábado em Biarritz, em França. Entretanto o Presidente brasileiro Jair Bolsonaro acusou por sua vez Emmanuel Macron de ter uma "mentalidade colonialista" e de querer "instrumentalizar" os incêndios na Amazónia para "ganhos políticos pessoais".Em entrevista à RFI Miguel Scarcello, diretor executivo da ONG 'SOS Amazônia', admitiu que as relações diplomáticas não têm ajudado num possível apoio internacional na crise da floresta amazónica, mas começou por abordar a situação geral da Amazónia antes de falar dos incêndios que lavram.
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HRW denuncia a utilização de 'crianças-soldados' no ataque contra Macomia em Cabo Delgado
Em comunicado emitido nesta quarta-feira, a Human Right Watch afirmou que o grupo armado que atacou na sexta e sábado passados a vila de Macomia em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, usou crianças soldado para invadir e pilhar a localidade. A ONG de defesa dos Direitos Humanos que se baseia em testemunhos locais, estima que pelo menos 20 crianças participaram na ofensiva, não sendo contudo claro se também estiveram envolvidas nos próprios combates contra as forças governamentais no terreno.15/05/202410:52 -
Guiné-Bissau: Governo relativiza críticas e defende substituição de “mangueiras centenárias”
Muitas são as vozes que têm vindo a público denunciar o abate indiscriminado de árvores centenárias na cidade de Bissau. Constantino Correia, antigo director das Florestas da Guiné-Bissau, sublinha um processo de requalificação da cidade feito sem estudos e cujo efeito imediato é o aumento da temperatura. Posição diferente tem o executivo, que diz tratar-se de um processo normal de substituição de “árvores velhas”, que "já atingiram o seu clímax".15/05/202409:05 -
Fórum económico promete recorde de investimento estrangeiro em França
O Palácio de Versalhes, em França, acolhe, esta segunda-feira, 180 líderes de empresas estrangeiras durante a 7ª edição do fórum económico "Choose France", uma iniciativa do Presidente francês. O Eliseu anunciou que há promessas de investimento no país de mais de 15 mil milhões de euros, através de 56 projectos. “Um recorde” e uma oportunidade para empresas locais e para a criação de emprego, explica o economista Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio Franco-Portuguesa.13/05/202411:24 -
Chade: Vitória de Mahamat Idriss Déby é “mais do mesmo?”
No Chade, esta quinta-feira, Mahamat Idriss Deby Itno foi declarado vencedor das eleições presidenciais, três anos depois de ter tomado o poder através de um golpe militar, na sequência da morte do seu pai. Os resultados oficiais provisórios dão-lhe 61,03% dos votos, seguido de Succès Masra que obteve 18,53% e que contestou os resultados. A RFI conversou com Leonel Claro, que mora no sul do Chade, e que considera que “é mais do mesmo” no cenário político do país.10/05/202409:55 -
Moçambique: Profissionais de saúde ameaçam encerrar unidades sanitárias
Os profissionais de saúde de Moçambique decidiram prolongar a greve por falta de consenso com o Governo, que acusam de não apresentar “medidas concretas para satisfazer as necessidades da população”. O presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, Anselmo Muchave, garante que se o Governo “continuar com o braço de ferro”, vão encerrar as unidades sanitárias.07/05/202407:28