Reino Unido : Pequena vantagem salvou Theresa May
A Primeira - ministra britânica, Theresa May, sobreviveu à moção de censura, apresentada ontem por parlamentares do seu próprio campo, mas não saiu confortada desse braço de ferro. E agora tem de enfrentar os parceiros europeus, em Bruxelas, para tentar arrancar garantias suplementares.
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Theresa May sobreviveu, ontem, à moção de censura interna no partido Conservador, mas com pouca vantagem.
Mais de um terço dos deputados votou contra a Primeira-ministra, mostrando falta de confiança, mesmo quando a líder prometeu demitir-se antes das eleições legislativas de 2022.
O grande problema é o acordo para o ‘Brexit', que não satisfaz nem os que querem a saída, nem os que preferiam ficar na União Europeia.
Hoje, Theresa May está em Bruxelas para tentar arrancar garantias políticas e jurídicas sobre o ponto de discórdia - a solução que pretende impedir o regresso de controlos na fronteira da Irlanda do Norte com o país vizinho.
Theresa May quer que fique escrito que o mecanismo é temporário, e que não vai prender o Reino Unido indefinidamente ao mercado único europeu.
“Não espero um progresso imediato, mas tenho esperança que possamos começar a trabalhar o mais depressa possível nas garantias que são necessárias”, disse.
Se conseguir, e fizer passar o acordo no Parlamento em Janeiro, terá garantido não só um Brexit mais fácil, como recuperado alguma da credibilidade perdida.
Oiça aqui a crónica de Bruno Manteigas, em Londres, para a RFI
Correspondência de Bruno Manteigas, em Londres ( dobragem de Liliana Henriques)
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