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França / Violência

Polícias nas escolas para acabar com a violência ?

O Governo francês prometeu nesta Sexta-feira que haverá brevemente um conjunto de medidas para combater a violência nas escolas, e não excluiu a hipótese de recorrer à presença de polícias.

O novo Ministro do Interior, Christophe Castaner  (imagem de ilustração)
O novo Ministro do Interior, Christophe Castaner (imagem de ilustração) REUTERS/Philippe Wojazer
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Os ministros franceses da Educação, do Interior e da Justiça reuniram esta manhã um "comité estratégico"para estudar um plano de acção contra a violência nas escolas.

O Presidente Emmanuel Macron exigiu que se tomem medidas, depois da publicação dum vídeo mostrando um jovem de treze anos ameaçando uma professora com uma arma, para ela declarar que ele não tinha faltado às aulas.

À saída da reunião de hoje, o novo Ministro do Interior, Christophe Castaner, declarou que não excluia a hipxótese de colocar polícias nas escolas, mas apenas em momentos de grande tensão, e que isso deveria ser bairro por bairro, de forma muito abrangente.

"A escola tem de ser um santuário, um local protegido, onde os professores estejam protegidos, e os alunos também fiquem protegidos dessas violências", afirmou o Ministro. 

Várias medidas serão apresentadas na próxima Terça - feira, em Conselho de Ministros, e Christophe Castaner afirmou, desde já que seria positiva a presença de agentes da polícia nos establecimentos de ensino, para criar locais de diálogo e partilha entre alunos e polícias, sobretudo nos barros mais difíceis.

Para o Ministro da Educação, Jean Michel Blanquer, "os factos e actos de violência terão de ser sistemáticamente assinalados", e será necessário - ao memo tempo - criar equipas móveis de segurança, que ponham ordem nos establecimentos de ensino, quando houver violência. 

O Ministro anunciou igualmente - para jovens dos 13 aos 18 anos - a possibilidade de serem enviados para estabelecimentos especializados, com pessoal educativo, com formação militar ou policial. 

Mas os sindicatos afirmaram já que estas medidas não resolvem o problema dos professores, pois estes gostariam mais de ter espaços de diálogo com os seus alunos mqis difíceis, para melhorar o clima escolar.

Por outro lado, a influente Federação de Pais de Alunos afirmou já que "uma escola não é uma casa de correcção, mas um local de aprendizagem".

 

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