Embrulhos explosivos : Presidente Trump pede união

O ex-vice-Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o célebre actor Robert De Niro foram os últimos alvos de uma série de embrulhos suspeitos, enviados a  opositores do Presidente Donald Trump. Antes deles, outras figuras do campo democrata tinham recebido o mesmo tipo de correio armadilhado.

um dos embrulhos suspeitos enviados a várias personalidades do campo democrata, oponentes de Donald Trumpd Trump. FBI/Handout via REUTERS

Vários embrulhos contendo engenhos explosivos artesanais tinham sido enviados nesta quarta-feira a várias figuras políticas oponentes do actual Presidente norte americano, assim como à cadeia de televisão CNN.

Hillary Clinton, ex-Secretária de Estado e adversária de Donald Trump na corrida à Casa Branca, em 2016, foi uma das destinatárias dos embrulhos, assim como o ex-Presidente Barak Obama.

Com as eleições de meio-mandato à porta – dentro de mais ou menos duas semanas – a situação está a criar uma viva polémica, chovem acusações, e aumentam as suspeitas. O Presidente Trump reagiu, pedindo a união, e assegurando que está a ser feito um inquérito de grande envergadura e rigor.

"A segurança dos cidadãos americanos é a minha prioridade absoluta. (...) No momento em que vos falo, as encomendas estão a ser examinadas pelos melhores peritos em explosivos. E está a ser feito um inquérito  de grande envergadura  pelas autoridades federais. (...) Nós não pouparemos esforços nem meios financeiros. E acrescentaria que é em momentos como este que devemos unir-nos e enviar uma mensagem clara e inequívoca : Os actos e ameaças  de violência, seja qual fôr a sua natureza, não terão lugar nos Estados Unidos da América".

00:57

Voz do Presidente Donald Trump, com tradução e dobragem de Vitor Matias

Donald Trump acusou hoje, no Twitter, os meios de comunicação social de estarem a provocar agitação e raiva.

O envio pelo correio de bombas artesanais começou na passada Segunda-feira, quando um desses engenhos explosivos foi encontrado na residência em Nova York do multi-milionário e filântropo liberal George Soros, financiador do Partido Democrata.