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BRASIL

Brasil: incêndio destruíu memória do país

Com o incêndio de domingo à noite no Museu Nacional do Rio de Janeiro o Brasil perdeu um espólio de mais de 20 milhões de peças, com grande parte da memória nacional de mais de duzentos anos, mas também da lusofonia, incluindo Portugal e Angola. O ministro da cultura admite uma "tragédia nacional".

Prédio em chamas do Museu nacional do Rio e Janeiro a 3 de Setembro de 2018.
Prédio em chamas do Museu nacional do Rio e Janeiro a 3 de Setembro de 2018. REUTERS/Ricardo Moraes
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O incêndio deflagrou por volta das 21h30 TMG de domingo, sem registo de vítimas a lamentar.

O prédio encontrava-se situado na Quinta da Boa Vista, acolhendo também um excepcional jardim botânico de 40 hectares.

O museu que comemorou os seus duzentos anos em Junho passado foi fundado por D. João VI de Portugal e era o mais antigo e um dos mais importantes museus do Brasil.

Tratava-se do maior museu de História natural e antropologia da América latina, o prédio tinha também acolhido a residência da família real e imperial brasileira.

Sérgio Sá Leitão, ministro brasileiro da cultura, admite uma "tragédia nacional" e afirmava-se consternado com o ocorrido.

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Sergio Sá Leitão, ministro brasileiro da cultura

O Museu deveria ser obras de reabilitação, anunciadas em Junho passado, ele chegou mesmo a ter que fechar temporariamente em 2015 por falta de recursos para a sua manutenção.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro acolhia 150 000 visitantes por ano.

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