Acesso ao principal conteúdo
Itália

Itália: o regresso de Berlusconi?

Em Itália os candidatos desdobram-se em compromissos políticos por todo o país. Grandes comícios em Roma, Florença e Milão e maratona de entrevistas televisivas, os candidatos não poupam esforços no último dia de campanha antes das eleições legislativas de domingo.

Silvio Berlusconi, da Força Itália, Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália, à esquerda, e Matteo Salvani,da Liga de extrema-direita.
Silvio Berlusconi, da Força Itália, Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália, à esquerda, e Matteo Salvani,da Liga de extrema-direita. REUTERS/Alessandro Bianchi
Publicidade

Depois da primeira, e última, reunião pública da campanha que teve lugar na quinta-feira em Roma, os líderes da coligação de direita e extrema-direita, que lideram as intenções de voto de acordo com as sondagens, decidiram exprimir-se cada um de seu lado.

Silvio Berlusconi da Força Itália, partido de centro-direita, vai encerrar a noite política com uma entrevista no primeiro canal da televisão pública italiana.

Já Matteo Salvani, o aliado da Liga de extrema-direita, vai estar em Milão e Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália, dará o último comício em Lana, no sul de Roma.

No programo comum a coligação de direita e extrema-direita propõem uma redução de impostos, uma política firme contra os migrantes, contudo os três responsáveis políticos têm dificuldades em esconder as rivalidades internas sobre a questão europeia.

Berlusconi que avançou que em caso de vitória o actual presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tanjani, será o chefe de governo.
Fora de qualquer coligação, o Movimento de Cinco Estrelas, anti-sistema, será o único a encerrar a campanha política com um comício na capital, Roma.

Luigi di Maio que apresentou ontem, quinta-feira, uma equipa de dezassete ministros, grande parte oriunda da sociedade civil, que estarão disponíveis a governar num cenário de vitória do M5S. Nas últimas sondagens o partido surge com 27% das intenções de voto.

A coligação de centro esquerda encabeçada pelo Partido Democrático, PD no poder, decidiu organizar comícios eleitorais em todo o país.

O chefe do Partido Democrático, Matteo Renzi, durante um comício na cidade natal, em Florença, lançou um apelo aos eleitores da esquerda radical e moderados: “apenas o voto a favor do Partido Democrático poderá impedir o país de cair nas mãos de Matteo Salvani”. Matteo Renzi que alertou ainda para o perigo de uma aliança pós eleitoral com a Liga e o M5S.

O candidato a Roma pelo Partido Democrático e actual chefe de governo, Paolo Gentloni, aproveitou a ocasião para fazer o balanço do seu mandato, isto depois de terem sido tornados públicos os bons resultados económicos do país.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.