Livre circulação em causa no Reino Unido
Nada vai bem entre a União europeia e o Reino Unido, sobre o Brexit, e as útimas negociações foram um autêntico fracasso. Em matéria de livre circulação de pessoas, há uma preocupação evidente das pessoas, noeadamente, os lusófonos, residentes, na Inglaterra, depois do anúncio do governo de Londres, de que o princípio de livre circulação termina em 2019.
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As últimas negociações entre o Reino Unido e a União europeia, em Bruxelas, sobre as modalidades da saída dos britânicos da organização europeia, no seguimento do Brexit, com ambas as partes a reivindicar "divergências fundamentais", nomeadamente, em matéria de livre circulação de pessoas.
Esta segunda-feira, 31 de julho, o porta-voz da primeira-ministra britânica, Theresa May, foi peremptório: o princípio da "liberdade de circulação entre o Reino Unido e a União europeia, termina em março de 2019", quando Londres abandonar a instituição europeia.
A posição do governo sobre o Brexit não variou e continua a ser aquela expressa, em janeiro, pela primeira-ministra, Theresa May, sublinhou o porta-voz.
Posição diferente, foi exprimida a semana passada por Philip Hammond, ministro britânico das Finanças, que dizia que não ser necessário modificar as regras regendo a imigração.
Outra autoridade moral, com uma posição diferente da do governo de Londres, é Justin Welby, chefe espiritual anglicano, declarou, serem mínimas as chances de um divórcio do Reino Unido e a União europeia.
A verdade é que há um indefinição política britânica, nomeadamente, em termos de livre circulação, um assunto que preocupa muito a comunidade lusófona, segundo Hélder Macedo, professor de literatura e história, no King's College de Londres, que será o nosso Convidado de amanhã, 1 de agosto.
Hélder Macedo, Professor no King's College de Londres
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