Taça das Confederações: Portugal vai lutar pelo 3° lugar sem Cristiano Ronaldo

A Selecção Portuguesa vai lutar pelo terceiro lugar na Taça das Confederações da FIFA de futebol após a derrota nas meias-finais frente ao Chile.

Cristiano Ronaldo, avançado e capitão da Selecção Portuguesa. ANDRE KOSTERS/LUSA

Portugal, actual detentor do troféu de Campeão da Europa, não vai conquistar um segundo título internacional em apenas um ano, após ter sido eliminado nas meias-finais da Taça das Confederações da FIFA.

Recorde-se que o Chile dominou a Selecção Portuguesa por 3-0 na marcação das grandes penalidades após o empate sem golos durante o tempo regulamentar e o prolongamento.

Fernando Santos, seleccionador de Portugal, analisou a derrota e afirmou que o Chile foi um justo vencedor.

00:50

Fernando Santos, Seleccionador de Portugal

José Fonte, defesa central português, admitiu que o jogo foi decidido na lotaria das grandes penalidades e que agora é necessário levantar a cabeça para os próximos desafios.

00:39

José Fonte, defesa da Selecção Portuguesa

No entanto a prova ainda não acabou para a Selecção das Quinas. Portugal vai ter de disputar no domingo 2 de Julho, o jogo para definir os terceiro e quarto lugares. O adversário dos portugueses só será conhecido esta quinta-feira após a realização da segunda meia-final entre a Alemanha e o México.

De referir igualmente que Cristiano Ronaldo não estará presente no derradeiro jogo de Portugal em território russo, visto que o avançado e capitão português foi dispensado por ter sido pai.

Eis o comunicado da Federação Portuguesa de Futebol:

"O Presidente da FPF e o Selecionador Nacional foram informados antes da Taça das Confederações pelo capitão da Seleção Nacional, Cristiano Ronaldo, que este tinha sido pai.

O atleta, apesar do nascimento dos filhos, fez questão de ficar ao serviço da Seleção Nacional, num gesto que devemos sublinhar e enaltecer.

O Presidente da FPF e o Selecionador Nacional entendem que, na impossibilidade de chegar ao objetivo de vencer a Taça das Confederações, devem libertar o atleta para que este possa, finalmente, ir conhecer os seus filhos."