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ONU/Síria

EUA determinados a agir contra ataques químicos na Síria

Os Estados Unidos estão determinados em agir contra os ataques químicos na Síria, se o Conselho de Segurança não o fizer. A posição norte-americana surge depois de Moscovo ter anunciado que se opõe à proposta de resolução apresentada pelas potências ocidentais, levando ao adiamento do voto.

A embaixadora norte-americana, Nikki Haley, na ONU
A embaixadora norte-americana, Nikki Haley, na ONU REUTERS/Shannon Stapleton
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A oposição da Rússia levou as potências ocidentais a adiar a votação da resolução que condena o ataque químico no noroeste da Síria, durante a reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações, esta quinta-feira em Nova Iorque.  A embaixadora norte-americana, Nikki Haley, que mostrou diante da assembleia fotografias de crianças sírias vítimas do ataque, acusou a Rússia de estar a fechar os olhos e alertou que a administração de Donald Trump vai reagir contra os ataques químicos na Síria, se o Conselho de Segurança não o fizer.

O presidente Donald Trump já tinha vindo classificar a acção como uma “afronta à humanidade”, admitiu ter mudado a sua posição sobre o presidente Bashar al-Assad.

Resolução e o bloqueio russo

A França, Reino Unidos e os Estados Unidos querem fazer aprovar uma resolução que condena o uso de armas químicas, no entanto Moscovo já veio anunciar a oposição a esta proposta. A Rússia continua a falar de um suposto acidente, afirmando que o bombardeamento sírio de um armazém de armas químicas teria dispersado os gases tóxicos.

Entretanto a Turquia, que também condenou o ataque, anunciou que as autopsias realizadas no país confirmam o recurso às armas químicas, pelo regime de Bachar al-Assad, durante o ataque de terça-feira, nos arredores de Idlib. A Turquia anunciou igualmente que se vai ocupar dos cuidados médicos das vítimas do ataque químico que provocou a morte a 86 pessoas, entre eles 30 crianças.

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