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Mundo

Evacuação de Alepo adiada

Depois de terem sido registadas 15 horas de tréguas em Alepo, os bombardeamentos foram retomados e pelo menos sete civil perderam a vida em ataques aéreos comandados pelo regime contra os rebeldes.

Alepo, segunda maior cidade síria
Alepo, segunda maior cidade síria OMAR SANADIKI/REUTERS
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A ONU exigiu hoje acesso ilimitado à zona oriental da cidade síria de Alepo para verificar o alegado fim das operações militares e a retirada dos combatentes da oposição e de civis.

A evacuação da parte Leste da cidade de Alepo ainda não começou, apesar do acordo estabelecido com o regime sírio de Bashar al-Assad (apoiado pela Rússia) e os rebeldes (apoiados pelos Estados Unidos e pela Turquia).

O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou que iria contactar o homologo russo Valdimir Poutin para tentar "salvar" a trégua em Alepo.

Ontem, a ONU denunciou execuções cometidas pelas forças pró-governamentais em Alepo incluindo 82 civis mortos a tiro em quatro bairros conquistados nos últimos dias à rebelião, apelando a uma rápida retirada dos civis ainda presentes na área e para a suspensão das hostilidades.

A Presidente da Câmara Municipal de Paris, Anne Hidalgo, anunciou que as luzes da Torre Eiffel serão desligadas esta noite, pelas 20h00, como apoio simbólico a Alepo que vive uma "situação insuportável". Uma medida solidária com vista a "apelar uma vez mais a comunidade internacional para a urgência de intervir".

O chefe de Estado francês, François Hollande, reafirmou a necessidade de evacuar as populações de Alepo, segunda maior cidade síria, "sob controlo de observadores internacionais e com a presença de organizações humanitárias".

Sobre a situação dramática das pessoas em Alepo, oiçamos o porta-voz do governo francês,  Stéphane Le Foll, a sublinhar que há que permitir a evacuação e a ajuda humanitária à população civil.

01:05

Stéphane Le Foll, porta-voz do governo francês sobre o drama de Alepo

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