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Afeganistão

4 mortos num atentado da base americana no Afeganistão

Pelo menos 4 mortos e 14 feridos durante um ataque com explosivos levado a cabo por talibans contra a base aérea da NATO, em Bagram, a 50 quilómetros, da capital afegã, Kabul. Os talibans reivindicaram a autoria do ataque.  

Base da NATO, em Bagram, no Afeganistão, atacada por talibans que mataram 4 soldados americanos
Base da NATO, em Bagram, no Afeganistão, atacada por talibans que mataram 4 soldados americanos Reuters
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Os talibans já reivindicaram uma explosão ocorrida este sábado, 12 de novembro, contra a base da NATO, em Bagram, a maior base militar americana no Afeganistão, ataque esse que fez pelo menos 4 mortos e 14 feridos.

Em dezembro passado, 6 soldados americanos ja tinham sido mortos num atentado suicida contra a sua patrulha, perto desta base da NATO, em Bagram.

Recorda-se que as forças americanas retiraram-se na sua maioria do Afeganistão, onde permaneceu no entanto, um grupo de soldados americanos, no quadro da NATO, para acompanhar e formar forças governamentais afegãs.

Trata-se da operação "Resolute Support"  composta por 12 mil estrangeiros, dos quais 10 mil americanos. Operação da NATO, comandada pelos americanos, que para além de formar o exército afegão, ajuda no combate contra os talibans e o jiahistas do Estado islâmico.

Mas ainda sobre a explosão deste sábado, segundo Sediqi, porta voz do governo da província afegã de Parwzane, onde fica Bagram, o atentado foi levado a cabo por um taliban que entrou na base e despoletou o seu colete de explosivos, matando 4 pessoas e provocando os 14 feridos. O kamikaze, morreu também no atentado suicida.

Poucas horas depois, Zabihullah Mujahid, porta voz dos talibans, reivindicava o atentado em nome dos revoltosos, mostrando-se feliz com o ataque, que nas suas palavras, fez "muitas vítimas nas fileiras do invasor americano."

Os talibans intensificaram ultimamente os seus ataques em todo o país antes da trégua do inverno.

Recorda-se que já quinta-feira última, pelo menos 6 pessoas tinham sido mortas e mais de 100 feridas num ataque contra o consulado alemão de Mazar-e-Charif, no norte do Afeganistão.

Os talibans, reivindicaram, igualmente, esse atentado precisando que se tratava de represálias a um bombardeamento da semana passada da NATO provocando a morte de civis talibans.

O recém eleito presidente americano, Donald Trump, que durante a campanha eleitoral, criticou a NATO, vai herdar este dossier afegão, do presidente Obama, que já o tinha herdado em 2008, do presidente George Bush, que entrou no Afeganistão, logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, contra as Torres gémeas de Nova Iorque.

O Presidente eleito, Trump, que entrará em funções a 20 de janeiro, disse também, durante a campanha, que as tropas americanas não podem estar no Afeganistão, um país potencialmente rico, em minérios, estimado em cerca de 1 trilião de dólares, sem tirar partido dessa riqueza.

01:00

João Matos sobre ataque taliban à maior base americana no Afeganistão

 

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