Antárctida recebe maior santuário marinho
O maior santuário marinho do mundo destinado a zona imaculada da Antárctida vai ser criado nos termos dos acordos alcançados esta sexta-feira na Austrália após anos de negociações. O Mar de Ross é um dos últimos ecossistemas marinhos intactos do mundo e é lar de pinguins, focas e baleias.
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O acordo concluído durante a reunião anual da Comissão para a conservação da fauna e da flora marinha na Antárctida, em Hobart, na ilha da Tasmânia, vai permitir a criação de uma zona protegida no Mar de Ross, uma área marinha protegida pelos Estados Unidos e pela Nova Zelândia.
A área protegida vai estender-se sobre uma superfície de mais de 1,55 milhões de quilómetros quadrados, incluindo 1,12 km² onde será proibido pescar avançou avançou o ministro neo-zelandês dos Negócios Estrangeiros, Murray McCully.
A Rússia tinha-se oposto a esta classificação como área marinha protegida, devido aos direitos de pesca, votou finalmente a favor.
O oceano da Antárctida, que representa 15% da superfície dos oceanos, abriga ecossistemas excepcionais, ricos com mais de 10 mil espécies únicas. O Mar de Ross é um dos últimos ecossistemas marinhos intactos do mundo e é lar de pinguins, focas e baleias. A zona é vista como crucial para os cientistas estudarem os ecossistemas e compreenderem os impactos das mudanças climáticas no oceano.
Para o Presidente da ONG portuguesa Quercus, João Branco, há pesca excessiva industrial em todo o lado; "começa a faltar peixe daí a necessidade desta reserva marítima".
Presidente da ONG Quercus João Branco
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