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Política /Venezuela

Venezuela:oposição manifesta contra Presidente Maduro

Com em pano de fundo a crise económica ,a oposição venezuelana que há dois anos contesta a legitimidade do Presidente Nicolas Maduro, volta manifestar nas ruas de Caracas para protestar contra a suspensão do processo visando um referendo revogatório, susceptível de pôr um termo ao mandato de Nicolas Maduro. Segundo observadores ,a nova escalada da tensão no país sul-americano, foi desencadeada pela decisão do governo, de suspender a recolha das assinaturas necessárias a organização do referendo. Círculos afectos ao Presidente Maduro acusam a oposição de escamotear o processo ,com o fim de precipitar a queda do Chefe de Estado venezuelano.

Mulheres "las resteadas" vinculadas à oposição manifestam em Caracas contra o  Presidente Nicolas Maduro. 22 de Outubro de 2016
Mulheres "las resteadas" vinculadas à oposição manifestam em Caracas contra o Presidente Nicolas Maduro. 22 de Outubro de 2016
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Sucessor do falecido Hugo Chavez na presidência da Venezuela em 2013, Nicolas Maduro é mais uma vez contestado nas ruas de Caracas pela oposição de direita, num momento em que o país sul-americano atravessa um período de dificuldades económicas. As "resteadas"( as corajosas) , movimento formado por mulheres, do qual faz parte Lilian Tintori,esposa do opositor Leopoldo Lopez , actualmente na prisão, desfilaram na capital venezuelana, para segundo elas pôr um termo a ditadura. Maria Corina Machado, ex-deputada , vinculada a oposição afirmou através das redes sociais, que tem início a partir de agora a etapa final da luta contra "a ditadura".

 A oposição qualificou de "golpe de Estado" a suspensão da recolha de assinaturas para a organização do referendo revogatório. Maioritária no parlamento, a oposição convocou neste domingo um sessão extraordinária da Assembleia, para de acordo com a mesma,tomar medidas concretas. O número dois do regime, Diosdado Cabello reagiu declarando que o Presidente Maduro não será derrubado sob nenhum pretexto. Cabello considerou que a manifestação das milhares de "resteadas" em Caracas e a sessão extraordinária do Parlamento, são elementos de um projecto de golpe de Estado por parte da oposição.  Por intermédio de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros argentino, os 12 membros da Organização dos Estados Americanos(OEA) entre os quais os Estados Unidos, o Chile e o Brasil, exprimiram a sua preocupação sobre a conjuntura venezuelana.

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