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Mundo

Arábia Saudita admite ter morto por engano 140 hutis

A coligação árabe liderada pela Arábia Saudita reconheceu hoje ter morto, por erro de alvo, na semana passada, na capital Sanaa, 140 xiitas hutis que assistiam a uma cerimónia fúnebre de um responsável desta comunidade muçulmana.

REUTERS/Khaled Abdullah
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Num comunicado, a coligação árabe chefiada pela Arábia Saudita, que lidera a luta contra os rebeldes no Iémen, divulgou os resultados da investigação dos ataques que foram perpetrados sem o "acordo" final do comando da coligação conduzida pela Arábia Saudita e sem as precauções destinadas a evitar perdas civis.

Um avião de Omã aterrou hoje na capital do Iémen, Sanaa, para evacuar 115 feridos graves do ataque aéreo da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita a um funeral realizado há duas semanas, afirmou uma fonte oficial dos rebeldes.

O ataque tirou a vida a pelo menos 140 pessoas e feriu outras 525, provocando uma onda de indignação que levou a coligação a anunciar a flexibilização do bloqueio aéreo para permitir que os feridos graves possam ser tratados no estrangeiro, disse ainda a mesma fonte.

O Reino Unido vai propor uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU para exigir um cessar-fogo imediato no Iémen.

O conflito no Iémen, em particular desde o início da intervenção militar da coligação dirigida pelos sauditas em Março de 2015, já provocou 6.700 mortos, com mais de 80% da população a precisar de urgente ajuda humanitária.

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