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Guterres/ONU

Guterres defende diplomacia para a paz

O português António Guterres foi ontem eleito por aclamação para o cargo de secretário-geral da ONU, posto que irá ocupar a 1 de Janeiro de 2017, em substituição do sul coreano Ban Ki-Moon. Em entrevista à Rádio das Nações Unidas, António Guterres traçou as principais linhas do seu mandato.

O português António Guterres ao lado do sul coreano Ban Ki-moon
O português António Guterres ao lado do sul coreano Ban Ki-moon REUTERS/Brendan McDermid
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Os 193 países membros das Nações Unidas ratificaram, ontem, em Assembleia-geral, por aclamação, a escolha de António Guterres para liderar o principal órgão decisório da ONU.

Em entrevista à rádio ONU António Guterres falou sobre as principais linhas do mandato que vai iniciar a 1 de Janeiro de 2017. Questionado sobre a crise dos refugiados, a maior desde a segunda guerra mundial, o português defendeu que a sua estratégia passa por "um impulso muito forte à diplomacia para a paz".

António Guterres lembrou que o mundo assiste a uma "multiplicação terrível de conflitos e os conflitos estão ligados não só entre si como ao terrorismo" e por isso preconiza uma "unidade de interesses" entre os Estados membros para restabelecer aquilo que considera ser a "segurança colectiva da humanidade".

O futuro secretário-geral da ONU espera que seja possível nas Nações Unidas fazer um grande esforço para tornar a organização mais eficaz  "mais virada para aqueles que dela necessitam, mais descentralizada, mais ligada aos problemas das pessoas em todos os cantos do mundo".

António Guterres anunciou igualmente que vai nomear uma mulher para o cargo de secretária-geral adjunta. "É normal em termos de paridade que, se o secretário-geral for um homem, a secretária-geral adjunta seja uma mulher e que se a secretária-geral for uma mulher que o secretário-geral adjunto seja um homem".

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