34 concelhos portugueses em risco máximo de incêndio
Os incêndios florestais que ameaçam o norte de Portugal intensificaram-se na noite de ontem. Mais de 3.000 homens lutavam contra 160 focos, entre eles oito considerados "importantes". Hoje, 34 concelhos estavam em risco máximo de incêndio no país.
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Nos arredores de Aveiro, três grandes incêndios foram combatidos por 370 bombeiros, cinco aviões e um helicóptero, segundo os serviços de Defesa Civil. Nessa região, as autoridades bloquearam três autoestradas na tarde de ontem. Outro incêndio, que também ameaça desde sexta-feira Melres e Medas, a menos de 20 km do Porto, destruiu uma casa.
"A situação meteorológica em Portugal continental, principalmente nas regiões do norte e centro as condições meteorológicas favorecem a propagação dos incêndios. Temos uma situação de humidade e relativas muito baixas, valores abaixo de 20% e até menos, ventos de leste que nas terras altas são um pouco mais intensos que torna a situação muito grave para a propagação de incêndios", afirma a meteorologista portuguesa do instituto do mar e da atmosfera, Ilda Novo.
Esta é uma situação preocupante uma vez que as temperaturas altas, ventos de leste intensos e humidade baixa favorecem o risco de incêndios em Portugal continental.
"Nas regiões norte e do centro, principalmente o litoral, a situação meteorológica é muito grave. O que distingue é as situações de base, o solo, o combustível nestas regiões e se houve incêndios e, nesta altura, não há área para arder. São zonas muito urbanas e isso distingue depois os concelhos que podem estar máximo, muito elevado ou elevado", descrever a meteorologista portuguesa.
Meteorologista portuguesa do Instituto do Mar e da Atmosfera, Ilda Novo
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