Colômbia: População rejubila com cessar-fogo entre o Governo e as FARC
Foi hoje assinado, em Havana, um acordo entre o governo colombiano e as FARC que mete fim a uma guerra civil que durava desde 1964. Estima-se que 260.000 pessoas morreram, 45.000 desapareceram e 6,9 milhões de pessoas tiveram que fugir das violências.
Publicado a: Modificado a:
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que "era um dia histórico para o país" enquanto que, Timoleón Jimenez, o chefe supremo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), sublinhou que esperava "que este tenha sido o último dia da guerra".
O acordo fixa o abandono das armas pela parte das FARC e assegura a segurança dos ex-guerrilheiros. No entanto, este só entrará em vigor quando um acordo de paz, cuja data ainda não foi anunciada, for assinado. O presidente colombiano declarou que esperava que o diálogo entre ambas as partes acabasse no dia da festa nacional da Colômbia, dia 20 de Julho.
A população celebrou com efusão o fim da guerra civil. Em Bogotá, capital do Colômbia, centenas de pessoas reuniram-se à frente de um ecrã gigante onde era emitida a assinatura do acordo e festejaram com efusão, munidos de balões e flores, o fim da guerra civil.
Cristina Dias, artista plástica portuguesa residente na Colômbia, explica o ambiente que se vive no país e as dificuldades que o mesmo terá que atravessar.
Cristina Matias, artista plástica portuguesa residente na Colômbia
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro