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O caos líbio visto por António Dias Farinha

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Os americanos conduziram hoje bombardeamentos aéreos contra posições do grupo Estado Islâmico na Líbia, ataques que causaram várias dezenas de mortos num país que tem estado à mercê de todo o tipo de milícias islamistas, nomeadamente Daesh, o que não facilita a resolução da situação política de um país dividido com um governo islamista a funcionar em Tripoli e outro executivo, reconhecido pela comunidade internacional a funcionar no leste.

Batalha de Syrte, na Líbia a 12 de Outubro de 2011.
Batalha de Syrte, na Líbia a 12 de Outubro de 2011. John Cantlie/Getty Images
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Em virtude de um acordo estabelecido entre as partes no final do ano passado sob a égide da ONU, ficou combinado que seria instalado um governo de unidade nacional, o que abriria também a porta a apoios internacionais. Este governo cuja composição foi anunciada há alguns dias é suposto receber um voto de confiança na próxima terça-feira por parte do parlamento internacionalmente aceite, mas nada garante que assim seja, dado os antagonismos existentes na sociedade líbia.

Esta semana fez exactamente cinco anos que a Líbia foi varrida pelas Primaveras Árabes. Kadhafi foi morto, um poder transitório chegou a ser instalado sendo também ele varrido, o país vivendo agora no caos, quando do outro lado da fronteira, na Tunísia, bem ou mal se tenta construir um novo Estado. Foi sobre esta comparação inevitável que interrogamos António Dias Farinha, especialista dos países Árabes ligado à Faculdade de Letras de Lisboa.
 

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