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SÍRIA/RUSSIA

Amnistia Internacional denuncia possíveis crimes de guerra russos

A Amnistia Internacional publicou hoje um relatório denunciando possíveis crimes de guerra russos cometidos na Síria. A organização pede uma investigação isenta a seis ataques aéreos russos que teriam custado a vida a 200 civis entre Setembro e Novembro.

Idleb, cidade do noroeste da Síria foi alvo de bombardeamentos a 20 de Dezembro de  2015.
Idleb, cidade do noroeste da Síria foi alvo de bombardeamentos a 20 de Dezembro de 2015. REUTERS/Ammar Abdullah
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A Rússia começou a 30 de Setembro uma campanha de bombardeamentos aéreos na Síria alegando querer ajudar o principal aliado do Kremlin no Médio Oriente, o presidente Bashar el Assad, a derrotar o autoproclamado Estado Islâmico e outras organizações extremistas.

A Rússia que teria utilizado armas proibidas pelas convenções internacionais como bombas de fragmentação e armas com destino aleatório contra zonas fortemente povoadas, provocando por isso avultadas baixas civis, alega o documento.

As autoridades de Moscovo têm reiterado não ter conhecimento de perdas civis na Síria na sequência da acções militares russas.

Os atentados de Paris a 13 de Novembro levaram a uma intensificação dos ataques militares franceses, mas também de outros países contra alvos na Síria, alegadamente na luta contra o Estado Islâmico que os reivindicou.

Um contexto que levou mesmo à aproximação entre Paris e Moscovo em relação aos serviços de informação sobre o contexto sírio.

Até então a França exigira sempre a partida do poder do presidente sírio por alegadamente ter perpetrado massacres contra o seu próprio povo, cenário sempre descartado pela Rússia.

Susana Gaspar, presidente da Amnistia Internacional em Portugal, denuncia casos de muita gravidade nos relatos que recolheu no terreno e pede, por isso, uma investigação isenta a estas ocorrências.

01:04

Susana Gaspar, presidente da Amnistia Internacional em Portugal

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