Mais de 160 rusgas policiais em França após atentados
O governo francês anunciou ter efectuado 168 rusgas em 19 distritos do país e ter colocado em residência vigiada 104 pessoas. 23 indivíduos encontram-se sob custódia policial, 31 armas foram apreendidas na sequencia da investigação aos atentados sem precedentes de sexta em Paris que mataram pelo menos 130 pessoas.
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Atentados coordenados que foram reivindicados pelo autodenominado Estado Islâmico, numa alegada vingança pela intervenção militar francesa na Síria.
O ministro francês do interior, Bernard Cazeneuve, que divulgou estes números alega que foram abortados 6 atentados em França desde a primavera e que novos ataques não são de excluir.
"Os terroristas não hão-de destruir a República, mas a República (a França) há de dar cabo deles", prometeu o governante.
O ministro admite expulsar os imãs radicais que pregam a guerra.
Por sua vez na Bélgica a polícia lançou hoje nova operação de envergadura no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, de onde são oriundos vários dos suspeitos dos atentados de Paris, revela a agência francesa AFP.
A justiça belga prolongou a custódia policial de sete suspeitos apreendidos no sábado até à noite de hoje, especificou o Ministério público.
De acordo com o procurador da república de Paris todos os suspeitos dos ataques teriam já sido identificados.
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