Mundo assinala um ano da queda do avião da Malaysia Airlines
Há um ano era abatido na Ucrânia avião da Malaysia Airlines. O voo MH 17 que fazia a rota Amsterdão Kuala Lumpur despenhou-se no leste da Ucrânia, atingido por um míssil, provocando a morte de 298 pessoas. A área estava sob controlo de forças pró-russas. Um ano depois a Holanda, país que conta o maior número de vítimas mortais tem as bandeiras a meia haste, em símbolo de luto.
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Uma cerimónia no centro dos Países Baixos, com a presença do primeiro-ministro Mark Rutte, tem lugar nesta sexta-feira enquanto na Austrália o chefe do executivo, Tony Abbott, inagurou uma placa comemorativa perante 120 membros das famílias das 38 vítimas australianas.
Enquanto isso a diplomacia britânica, por intermédio, de Philip Hammond apelou à criação de um tribunal internacional, apoiado por uma resolução coercitiva das Nações Unidas por forma a perseguir os responsáveis.
Também o presidente ucrâniano, Petro Porochenko, alegou ser um dever moral da comunidade internacional punir os autores da queda do Boeing.
A Malásia, país de origem do avião, e os Países Baixos insistem na ideia de um tribunal com apoio da ONU, posição já descartada pela Rússia que dispõe do direito de veto no Conselho de segurança.
O presidente russo, Vladimir Putin, falou por telefone com o primeiro-ministro holandês a quem declarou ser prematura na fase actual da investigação a criação de um tribunal especial.
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