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Israel/Legislativas

Centro-esquerda chega às urnas com vantagem sobre Netanyahu em Israel

Esta terça-feira (17) é um dia crucial para Israel, com eleições legislativas que podem mudar o futuro do país. Cerca de 5,9 milhões de eleitores votam desde as primeiras horas da manhã, em mais de 10 mil sessões eleitorais, para escolher quem terá a chance de formar o próximo governo israelense.

Os locais de votação abriram as portas nesta terça-feira (17) em Israel para eleições legislativas que podem gerar uma alternância no poder.
Os locais de votação abriram as portas nesta terça-feira (17) em Israel para eleições legislativas que podem gerar uma alternância no poder. REUTERS/Ronen Zvulun
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Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel Aviv

No sistema pluripartidário israelense, 26 legendas concorrem a 120 cadeiras do Knesset, o Parlamento, mas só dez devem conseguir o mínimo de quatro assentos para montar uma bancada. Os maiores partidos são o direitista Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e a legenda esquerdista União Sionista, do líder da oposição Isaac Herzog.

A União Sionista é formada pelo Partido Trabalhista, de Herzog, e pelo partido O Movimento, da ex-ministra da Justiça e do Exterior Tzipi Livni. Segundo as últimas pesquisas eleitorais divulgadas na sexta-feira passada, a União Sionista estava na frente com 25 a 26 cadeiras, seguida de perto pelo Likud, com 21 ou 22. Mas tudo pode mudar nas urnas.

Para conseguir votos de última hora, Netanyahu apelou ontem para eleitores de extrema-direita, prometendo que se for reeleito, impedirá a criação de um Estado palestino.

Nomeação do primeiro-ministro pode durar semanas

Os resultados só serão conhecidos nos próximos dias. Hoje, às 22h pelo horário local, 17h em Brasília, os principais canais de rádio e TV divulgarão pesquisas de boca de urna. Mesmo que um partido consiga o maior número de cadeiras, ele deverá formar uma coalizão de governo com, no mínimo, 61 assentos. A votação desta terça-feira não é, portanto, o fim do processo, mas sim o começo de uma negociação política que pode demorar semanas para ser concluída.

Em 2009, por exemplo, Tzipi Livni venceu o Likud com 28 cadeiras contra 27, mas não conseguir montar uma aliança. Benjamin Netanyahu teve, então, a oportunidade de formar o governo.

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