Papa defende liberdade religiosa em missa no Sri Lanka
O Papa Francisco prossegue sua visita ao Sri Lanka, país multirreligioso que saiu recentemente de uma guerra civil. Nesta quarta-feira (14), o sumo pontífice celebrou uma missa para cerca de um milhão de fiéis na capital, Colombo.
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A polícia do Sri Lanka disse ser a maior multidão já reunida em uma manifestação pública. O Vaticano fala em 500 mil pessoas. Emissoras de televisão transmitiram a missa ao vivo. Além de católicos, que são apenas 7% da população, muitos budistas também participaram da celebração religiosa.
O papa Francisco pediu respeito aos Direitos Humanos e defendeu que as pessoas pratiquem sua religião sem medo e sejam livres na busca da verdade.
Visita a santuário
À tarde, o Papa Francisco visitou o santuário de Madhu, na região norte do país marcada pela guerra civil. Ele pediu “reparação para o mal” cometido durante os quase 30 anos de combates entre o exército e rebeldes separatistas.
A guerra civil, iniciada em 1983 e encerrada em 2009 com a derrota dos rebeldes “Tigres do Tâmil”, deixou 70 mil mortos. O Sri Lanka acaba de eleger um novo presidente, Maithripala Sirisena, que parece mais disposto que seu antecessor a buscar a verdade sobre os massacres cometidos durante o conflito.
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