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Iraque/Estado Islâmico

Bagdá aprova plano de coalizão de Obama para combater Estado Islâmico

O governo iraquiano se mostra favorável ao projeto do presidente norte-americano, Barack Obama, de criar uma coalizão internacional contra os jihadistas do Estado Islâmico. Os Estados Unidos pediram na sexta-feira a nove de seus aliados a criação, antes da realização da Assembleia Geral das Nações Unidas no fim de setembro, de uma coalizão internacional para destruir o grupo extremista.

Forças iraquinas e milícias xiitas lutam lado a lado contra o Estado Islâmico.
Forças iraquinas e milícias xiitas lutam lado a lado contra o Estado Islâmico. Reuters
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"Acolhemos favoravelmente o projeto", declarou à AFP Hoshyar Zebari, ministro iraquiano das Relações Exteriores. "O combate é nosso, mas precisamos de apoio porque nossa capacidade é limitada", admitiu. Em comunicado conjunto, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, declararam que a criação de uma coalizão internacional é urgente diante da ameaça que impõe o Estado Islâmico do Iraque.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha organizaram na manhã de sexta-feira, à margem da cúpula da Otan, uma reunião na qual participaram os ministros das Relações Exteriores de Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, França, Itália, Polônia e Turquia. "Estamos convencidos de que, nos próximos dias, teremos a capacidade para destruir o Estado Islâmico", disse Kerry durante o encontro.

Estratégia de combate

Para que se concretize, a coalizão, indica o comunicado, deve coordenar múltiplos aspectos: um apoio militar às Forças Armadas iraquianas, barrar o fluxo de combatentes estrangeiros, contra-atacar o financiamento do grupo extremista, enviar ajuda humanitária e deslegitimar a ideologia do Estado Islâmico do Iraque.

A estratégia global inclui a entrega de armas aos combatentes curdos, na linha de frente na batalha com os militantes do Estado Islâmico no norte do Iraque. Estados Unidos, França e Itália já forneceram armas. A Grã-Bretanha ainda não decidiu se participa do esforço conjunto. A Alemanha, em uma guinada radical de sua política de não intervenção no exterior, decidiu enviar 30 sistemas de mísseis antitanque, 16 mil fuzis de assalto e 8 mil pistolas.
 

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