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França/RCA

Exército francês começa a desarmar rebeldes na República Centro-Africana

O desarmamento das milícias rebeldes da República Centro-Africana começou nesta segunda-feira, 9 de dezembro de 2013, na capital Bangui, segundo o estado-maior francês. A França deu um ultimato aos rebeldes do grupo Seleka que espalham pânico entre a população. Eles têm até o final do dia para entregar voluntariamente as armas, caso contrário o exército francês vai usar a força, como prevê a resolução da ONU que autorizou a operação militar francesa.

Soldados patrulham uma rua de Bangui.
Soldados patrulham uma rua de Bangui. REUTERS/Herve Serefio
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Enfrentamentos entre cristãos e muçulmanos deixaram 400 mortos entre quinta-feira e sábado em Bangui. Soldados franceses chegaram neste domingo à capital para reforçar a segurança.

A União Europeia anunciou a criação de uma ponte aérea de ajuda humanitária entre Bangui e Duala, na República de Camarões. A guerra civil já deixou 480 mil refugiados em oito meses, uma situação dramática num país que já é um dos mais pobres do mundo.

Em nota oficial, o governo brasileiro diz acompanhar com preocupação a deterioração do quadro político e institucional na República Centro-Africana, enfatizando a necessidade de um diálogo pacífico para o retorno à normalidade.

Mas a maioria dos líderes africanos apoia a intervenção francesa. O presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, disse sábado, em Paris, que todos os países que desfrutam da riqueza da África deveriam contribuir para a segurança do continente.

Ouattara criticou o Brasil, a China e os Estados Unidos: "Esses países não se arriscam por nós como faz a França nesse momento de urgência", declarou o presidente da Costa do Marfim.

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