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Paquistão/terremoto

Terremoto em área pobre do Paquistão já deixou 350 mortos

O novo balanço divulgado pelas autoridades paquistanesas informa que subiu para 350 o número de vítimas do tremor de terra registrado há dois dias na região noroeste do país. Mais de 500 moradores ficaram feridos. Um helicóptero dos responsáveis dos serviços de emergência foi alvo de ataques quando sobrevoava uma das áreas devastadas pelo tremor.

Em Awaran, sobreviventes caminham em meio a escombros com a destruição de milhares de casas devido ao terremoto.
Em Awaran, sobreviventes caminham em meio a escombros com a destruição de milhares de casas devido ao terremoto. REUTERS/Sallah Jan
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Milhares de sobreviventes do terremoto que atingiu o Paquistão na terça-feira continuam à espera de ajuda e reclamam da falta de comida e de medicamentos. Os moradores passaram a segunda noite dormindo ao relento já que milhares de casas foram completamente destruídas pelo tremor de terra.

O governo decretou estado de emergência em toda a região do Baluchistão, a mais pobre do país e de difícil acesso. O exército paquistanês enviou centenas de soldados, médicos e enfermeiros para o local em apoio às equipes de resgate que continuam o trabalho de busca por sobreviventes. O terremoto de 7,7 na escala Richter deixou até o momento 350 mortos, de acordo com um balanço oficial provisório divulgado nesta quinta-feira.

Ataque

O helicóptero do chefe dos serviços de emergência do país, que sobrevoava as regiões mais afetadas pelo tremor de terra foi alvo de tiros de morteiro, mas não foi atingido, segundo o exército.

Uma fonte militar afirmou que os disparos visavam o aparelho que transportava o presidente da Autoridade de gestão de catástrofes, Saeed Aleem, e o general Samrez Salik, responsável pelas equipes de resgate que atuam no local da catástrofe. Eles saíram ilesos do ataque que aconteceu quando o helicóptero sobrevoava o distrito de Awaran.

Os militares suspeitam que os rebeldes da Frente de Liberação do Baluchistão tenham promovido o ataque em uma das áreas mais perigosas da província. O atentado não foi reivindicado.

Diferentes grupos rebeldes reivindicam a independência da província, a mais pobre do país, apesar das reservas de cobre, ouro, zinco, mármore e importantes campos de gás natural.

 

 

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