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EUA/Oriente Médio

Obama visita locais simbólicos em último dia de viagem a Israel

Barack Obama encerra nesta sexta-feira sua rápida viagem a Israel e aos territórios palestinos com visitas simbólicas a alguns dos locais mais importantes da Terra Santa, como o Museu do Holocausto, em Jerusalém, e a Igreja da Natividade, em Belém. Durante sua estadia, o presidente americano deixou claro a israelenses e palestinos que Washington espera um consenso sobre o futuro da região.

O presidente americano Barack Obama depositou uma coroa no Hall da Lembrança do Museu do Holocausto de Jerusalém, durante visita na manhã desta sexta-feira, 22 de março de 2013.
O presidente americano Barack Obama depositou uma coroa no Hall da Lembrança do Museu do Holocausto de Jerusalém, durante visita na manhã desta sexta-feira, 22 de março de 2013. Reuters
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Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel Aviv

Barack Obama deixa a região depois de ter passado um claro recado a israelenses e a palestinos: o de que Washington espera que os dois povos deixem as picuinhas para trás em nome de um futuro melhor para as novas gerações.

Isso ficou claro na visita que Obama fez quinta-feira a Ramallah, na Cisjordânia, quando se reuniu brevemente com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Em entrevista coletiva depois do encontro, Obama reafirmou seu apoio à criação de um Estado palestino e condenou novamente a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Mas apelou para que os palestinos não usem a desculpa dessa expansão de colônias para boicotarem as negociações de paz.

Aos israelenses, Obama mandou seu recado em discurso a jovens num centro de convenções em Jerusalém.

Muito aplaudido, ele prometeu apoiar Israel diante de ameaças à sua segurança como o programa nuclear iraniano e a guerra civil na vizinha Síria.

Disse também que as crianças israelenses em cidades ao redor da Faixa de Gaza, bombardeadas constantemente por foguetes de grupos islâmicos palestinos, têm o direito de viver em paz.

Mas pediu algo em troca: que os jovens israelenses se coloquem na posição dos palestinos, que também têm direito à autodeterminação e à justiça.

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