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EUA/Oriente Médio

Em visita ao Golfo, Kerry discute conflito na Síria e programa nuclear do Irã

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, John Kerry, está no Golfo Pérsico para discutir com os países aliados sobre o conflito na Síria e o programa nuclear do Irã. Após visitar a Arábia Saudita no domingo, o secretário americano chega nesta segunda-feira a Abu Dhabi e segue na terça-feira para Doha. Ele disse que os EUA continuarão a apoiar os rebeldes sírios, mas sem fornecer armas.

O secretário de Estado John Kerry se encontrou com o chanceler do Kwait, o xeque Sabah Al-Sabah, nesta segunda-feira, 4 de março de 2013, em Riad.
O secretário de Estado John Kerry se encontrou com o chanceler do Kwait, o xeque Sabah Al-Sabah, nesta segunda-feira, 4 de março de 2013, em Riad. REUTERS
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Karina Hermesindo, correspondente da RFI em Abu Dhabi

O secretário de Estado americano John Kerry prometeu nesta segunda-feira continuar a reforçar os rebeldes sírios, mas exclui a possibilidade de fornecer armas à oposição que luta contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad.

No que diz respeito ao Irã, John Kerry afirmou que as negociações sobre o controverso programa nuclear de Teerã podem se prolongar por um tempo indefinido, respondendo assim às preocupações de seus aliados árabes do Golfo, que temem as ambições de seu vizinho. 

Em sua primeira visita à região como secretário de Estado, Kerry encontrou separadamente em Riad os ministros das Relações Exteriores de vários países do Golfo. Ele deve se reunir ainda nesta segunda-feira com o presidente palestino, Mahmud Abbas.

Em seguida ele embarca para Abu Dhabi onde deve discutir sobre a ingerência do Irã na região. No Catar, a pauta do encontro será o conflito sírio e a ajuda financeira aos rebeldes. Doha será a última escala da visita oficial que incluiu nove países da Europa e do Oriente Médio.

O chefe da diplomacia americana participou no domingo à noite em Riad, capital da Arábia Saudita, de uma reunião com os seis ministros das Relações Exteriores que compõem o Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico.

Os chanceleres criticaram mais uma vez a atuação da comunidadade internacional na Síria. Segundo o ministro das Relações Exteriores do Bahrein, o xeque Khaled Al Khalifa, é preciso agir ofensivamente para derrubar o governo de Bashar Al-Assad. Para as monarquias do Golfo, a única solução seria armar e dar apoio aos rebeldes sírios.

Os ministros também reclamaram da ingerência do Irã nos assuntos internos dos países arabes. O Irã é acusado de incitar os xiitas do Bahrein a se revoltarem contra a monarquia sunita do país. O governo do Irã também seria o responsável por ajudar financeiramente e com armamentos o presidente sírio.

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