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Israel/Política

Premiê israelense celebra vitória apesar de resultado apertado

A coalizão de direita do premiê israelense Benjamin Netanyahu conquistou as eleições legislativas antecipadas realizadas nessa terça-feira, segundo as pesquisas de boca de urna. Mas a formação do chefe do governo sai do pleito enfraquecida, com um número menor de cadeiras no Parlamento. Mesmo assim, o primeiro-ministro não esperou o resultado oficial para celebrar a vitória e agradeceu o fato de ter sido reeleito.

Benjamin Netanyahu festeja na sede do Likud em Tel Aviv a vitória apertada anunciada na boca de urna.
Benjamin Netanyahu festeja na sede do Likud em Tel Aviv a vitória apertada anunciada na boca de urna. REUTERS/Baz Ratner
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De acordo com as pesquisas de boca de urna, a direita israelense, atualmente no governo, teria conseguido uma vitória apertada, conquistando apenas 61 ou 62 das 120 cadeiras no Parlamento, contra 58 ou 59 para o grupo de centro-esquerda, de tendência laica. Como já era esperado, as eleições legislativas marcam principalmente um enfraquecimento do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, já que sua coalizão, formada por seu partido Likud e pelo Israel Beiteinou, do ex-ministro das Relações Exteriores e nacionalista Avigdor Lieberman, teria conquistado 31 cadeiras, contra as 42 do governo anterior. O partido centrista Yesh Atid, criado há apenas um ano pelo ex-jornalista Yaïr Lapid, se tornou a segunda força política do país, com 18 ou 19 deputados, à frente do Partido Trabalhista, que teria conseguido eleger 17 candidatos.

Os primeiros números da boca de urna foram divulgados logo após o fechamento das zonas eleitorais, às dez da noite no horário local. Apesar de se tratar apenas de uma previsão e de um resultado que comprovaria a sua perda de poder, Benjamin Netanyahu já se considera vitorioso. Logo após o anúncio das sondagens, o premiê agradeceu os israelenses por terem possibilitado a sua reeleição.

Os resultados definitivos serão anunciados somente na semana que vem. Em seguida, o presidente Shimon Pérès lançará as consultas necessárias para determinar quem vai formar a nova coalizão do governo, que será certamente dirigida por Netanyahu.

No entanto, apesar de conquistar o cargo pela terceira vez consecutiva, a situação o primeiro-ministro nunca esteve tão instável, já que o fato de perder pelo menos 10 deputados na Knesset, o Parlamento israelense, o obriga a formar uma equipe na qual não representará a maioria. O chefe do governo tem a opção de formar uma coalizão com a extrema-direita e os partidos religiosos, o que garantiria uma pequena vantagem, ou propor um grupo incluindo os centristas que, apesar de serem seus opositores, aceitariam a formação.

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