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Guiana Francesa/garimpo

Após prisão de líder, segue busca de garimpeiros acusados de matar franceses

Três brasileiros suspeitos da morte de dois militares franceses ainda continuam foragidos e, segundo a polícia locail, ainda estariam em solo francês. No dia 27 de junho, Sébastien Pissot e Stéphane Moralia foram mortos quando participavam de uma operação do exército francês contra o garimpo ilegal na região da cidade de Dorlin, sudoeste da Guiana Francesa. Três brasileiros, liderados por Manoel Ferreira Moura, o Manoelzinho, de 25 anos, ainda estariam tentando despistar os policiais utilizando barcos e caminhonentes na fuga dentro da floresta.

Sébastien Pissot  e Stéphane Moralia foram mortos durante operação contra o garimpo ilegal
Sébastien Pissot e Stéphane Moralia foram mortos durante operação contra o garimpo ilegal Sirpa Terre
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Os três fugitivos do grupo de Manoelzinho são Ribamar Souza Brito, conhecido como "Caxiado", Itamar Bezerra Alves e José Mariana Silva, o "Maranhão". Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) do Amapá afirmam que os três se separaram em dois grupos, com outros cúmplices, perto da cidade guianesa de Regina, a 80 km da fronteira brasileira e continuam escondidos na Floresta Amazônica. Uma quarta pessoa, ainda não identificada, também está sendo procurada.

Nesta sexta-feira, Manoelzinho foi preso com outras três pessoas e reconheceu ter participado da morte dos dois policiais franceses, que faziam uma operação contra o garimpo ilegal, perto da fronteira brasileira. Os três foram presos dentro de um táxi quando saiam de um hotel em Macapá, com duas pistolas semi-automáticas.

Os suspeitos serão julgados no Brasil, como estabelecem os acordos bilaterais entre brasileiros e franceses, que não prevêem a extradição de um cidadão preso no seu próprio país. Além disso, Manoelzinho também deve responder por outros crimes cometidos no solo brasileiro.

O grupo de garimpeiros clandestinos é suspeito de outros dez homicídios na região da cidade de Regina, dos quais dois teriam sido cometidos por Manoelzinho. Três pesoas do bando já foram presas semanas atrás pela polícia do Suriname, acusadas também de homicídio.

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