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Síria/violência

Governo sírio envia resposta para plano de paz da ONU e Liga Árabe

O emissário da ONU Kofi Annan, recebeu uma resposta de Bachar al-Assad sobre as propostas para colocar um fim no conflito, mas maiores detalhes só serão divulgados nesta quarta-feira. O secretário da Liga Árabe, Nabil Elarabi, pediu nesta terça-feira a abertura de uma investigação internacional sobre o massacre de civis na Síria. 

Bombardeios em Idlib neste domingo, 11 de março de 2012.
Bombardeios em Idlib neste domingo, 11 de março de 2012. Reuters
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De acordo com secretário-geral da Liga Árabe, os crimes cometidos pelo regime sírio devem ser levados para a Justiça.  A ONU vai enviar nesta semana observadores a países vizinhos para recolher depoimentos sobre os massacres. O emissário da ONU, Kofi Annan recebeu nesta terça-feira uma resposta de Bachar al-Assad para o plano  de paz, que prevê uma mediação entre o regime e a oposição, a autorização para a entrada de comboios de ajuda humanitária e o fim imediato da violência.

De acordo com o porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi,  a resposta do governo sírio ainda está sendo avaliada pela Liga Árabe e a ONU. O emissário deverá fazer uma declaração nesta quarta-feira em Genebra sobre o conteúdo das propostas de Bachar al-Assad, e as próximas etapas da mediação da ONU.

O presidente do Conselho Nacional Sírio , Bouharan Ghalioun, declarou que o objetivo do plano era obter uma solução política para o conflito que completa um ano no dia 15 de março. Sem acordo, disse, os governos que apoiam a oposição, entre eles a Árabia Saudita e o Qatar, dariam início à distribuição de armas aos opositores. Nesta terça-feira, pelo menos 48 pessoas morreram em diversas regiões do país, incluindo Deera, Alep e Idlib, próximo da fronteira turca.

A Rússia, tradicional aliada do regime sírio, também sinalizou nesta terça-feira que tentaria convencer a Síria a aceitar a presença de observadores internacionais independentes, que supervisionariam a interrupção simultânea dos ataques do regime e da oposição. Segundo o chanceler Serguei Lavrov, a retirada unilateral das forças do governo “é completamente surrealista.”

Os russos tentam colocar no mesmo plano as violências cometidas pelo governo sírio e os rebeldes, o que os ocidentais consideram inadmissível. A França e a Inglaterra fizeram um apelo para que a Rússia se una aos países ocidentais em uma resolução contra a Síria. Os russos e chineses bloquearam um documento condenando o regime no Conselho de Segurança da ONU.

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