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EUA/Israel/Irã

Obama e Netanyahu se encontram para discutir ameaça iraniana

Depois de passar pelo Canadá, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu visita os Estados Unidos na próxima segunda-feira. O encontro do premiê israelense com o presidente norte-americano Barack Obama terá como foco principal as relações dos dois países com Teerã e a ameaça do programa nuclear iraniano.

Benjamin Netanyahu e Barack Obama, durante encontro em 2011.
Benjamin Netanyahu e Barack Obama, durante encontro em 2011. REUTERS/Kevin Lamarque
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Daniela Kresch, correspondente Tel Aviv

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu embarcou para Washington para um dos encontros mais decisivos de seu governo e para o futuro do Oriente Médio. O líder israelense vai se reunir com o presidente norte-americano Barack Obama na segunda-feira para discutir como lidar com a possibilidade de que Teerã esteja desenvolvendo armas de destruição em massa.

Enquanto Obama acredita ser possível dissuadir os iranianos da idéia por meio de sanções econômicas, Netanyahu estaria inclinado a optar por uma ação militar, com um ataque aéreo às instalações nucleares iranianas. Uma ação como essa poderia deslanchar uma guerra regional no Oriente Médio com repercussões mundiais.

O objetivo de Netanyahu é convencer Obama de que, caso as sanções falhem, os Estados Unidos se comprometeriam a se engajar num plano que envolvesse a opção militar. Israel teme ser o primeiro alvo da bomba iraniana, já que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que já prometeu “riscar o Estado Judeu do mapa”. Do lado de Washington, o presidente norte-americano quer que Netanyahu se acalme com seus planos militares e se comprometa a consultar Washington caso decida por um ataque aéreo.

Mas se o primeiro-ministro israelense tem dado sinais de ser a favor de um ataque, a maioria de seus compatriotas é contra. Segundo pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Dahaf, de Israel, e Universidade de Maryland, dos Estados Unidos, 34% dos israelenses acham que os israelenses não devem atacar e 42% afirmaram que o país só deve investir contra o Irã caso os americanos concordem.

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